Num exercício de flagrante racismo, o Partido Verde alemão despediu o ministro da justiça do estado da Turíngia, Dirk Adams, aparentemente sem outra razão que não seja a do infeliz ser branco e ser homem, e substituiu-o por uma mulher negra que não tem qualquer qualificação para o cargo.

Adams foi demitido não por incompetência ou por estar envolvido em qualquer acto ilícito, e será agora substituído pela afro-alemã Doreen Denstädt. O Ministro da Turíngia Bodo Ramelow, do Partido da Esquerda, correu com Adams depois do Partido Verde ter solicitado directamente a sua substituição por Denstädt, que não possui qualquer diploma em Direito ou experiência política.

Denstädt serviu apenas como escriturária no Gabinete de Confiança da polícia, no Ministério do Interior da Turíngia. A sua manifesta falta de experiência em qualquer papel político ou executivo traduz o facto de que o cargo de ministra da justiça de um estado alemão que vai desempenhar se deve exclusivamente à sua cor de pele e ao seu género.

Adams era ministro da justiça desde Março de 2020 e não manifestou qualquer desejo de deixar o cargo, mas foi-lhe pedido que se demitisse pela liderança do seu partido, para que pudesse ser substituído por uma pessoa não branca. O político expressou até a sua vã recusa em abandonar o cargo:

“Na situação actual, por responsabilidade para com o meu ministério, não posso cumprir este pedido. O ministério está a meio de um trabalho sério e os líderes do partido terão que solicitar ao primeiro-ministro estadual que me despeça.”

Foi isso mesmo que aconteceu e Adams foi substituído por ser um homem branco, que é, para o Partido Verde alemão, a pior coisa que se pode ser, desde que Deus do barro fez Adão.

Sobre o assunto, Beatrix von Storch, um quadro de topo do AfD, afirmou:

“Quando um ministro tem que sair de um governo porque é um homem branco, para ser substituído por uma mulher negra, isso é racismo aberto e discriminação de género.”

 

 

Os Verdes, pelo seu lado, celebraram a destituição de Adams, anunciando-a como

“um sinal da importância que os temas da integração e migração têm para nós”.

O Partido Verde na Alemanha não é de forma alguma uma entidade obscura, é uma grande força da política alemã. Ocupa actualmente 118 dos 736 lugares no Bundestag, depois de ter ganho 14,8% dos votos expressos nas eleições federais de 2021 e é agora o terceiro maior dos seis grupos parlamentares.

Os 300 delegados do último congresso deste partido detestam de tal forma aguda o seu próprio país, que solicitaram que a palavra “Alemanha” fosse retirada do seu manifesto.

A nova comissária “anti-discriminação” da Alemanha, que também é um quadro deste partido, foi recentemente objecto de críticas por ter utilizado linguagem depreciativa ao referir-se aos alemães nativos como “batatas”.

No ano passado, os Verdes lançaram uma campanha de relações públicas celebrando a sua visão para o futuro do país. De todos os cartazes promocionais criados para a campanha, nenhum apresentava qualquer pessoa branca.

Em nome da promoção da “diversidade”, os Verdes no poder na cidade alemã de Hanôver anunciaram também um plano para proibir um terço dos cidadãos nativos de se candidatarem a empregos governamentais para que possam ser dados aos migrantes.

Como o ContraCultura já reportou, esta tenebrosa associação de fascistas teve também a ideia brilhante de criar uma quantidade insana de centros de denúncia onde as pessoas podem ir reportar os vizinhos que mostrem sinais de “falsch denken” (pensamento errado) ou que tenham expressado opiniões politicamente incorrectas.

No Ocidente, muitos dos homens brancos que se inscrevem na agenda do multiculturalismo progressista e de fronteiras abertas estão a descobrir que são demasiado brancos e demasiado homens para serem úteis ao sistema. Nesse sentido, nem há que lamentar o triste destino de Dirk Adams, que se deitou na cama que agora o deixou a dormir no chão. Para todos os efeitos, o episódio é até de irónica justiça.

O problema não é que o verdinho woke tenha sido despedido. O problema é que foi despedido por critérios de raça e de sexo. Algo que, a certa altura da história do Ocidente, julgámos impossível que voltasse a acontecer.