O presidente Donald J. Trump prometeu que o governo dos EUA “agirá” se o governo sul-africano implementar a nova legislação que permite a “expropriação sem compensação” para confiscar terras de agricultores brancos, como o falecido ditador Robert Mugabe fez no Zimbabwe, na década de 2000.

Na semana passada, Trump escreveu no Truth Social

““A África do Sul está a confiscar terras e a tratar MUITO MAL certas classes de pessoas. É uma situação má que os media da esquerda radical não querem sequer mencionar. Uma enorme VIOLAÇÃO dos Direitos Humanos, no mínimo, está a acontecer para todos verem. Os Estados Unidos não vão tolerar isto, vamos actuar. Além disso, vou cortar todos os futuros financiamentos à África do Sul até que esteja concluída uma investigação completa desta situação!”

 

 

O presidente Trump contrariou os esforços anteriores para desapropriar os agricultores brancos em 2018, anunciando publicamente uma investigação sobre “apreensões e expropriações de fazendas e o assassinato em grande escala de agricultores”.

As referidas apreensões de explorações agrícolas no vizinho Zimbabwe, que foram acompanhadas por vários assassinatos sancionados pelo Estado, deram início a um longo período de calamidade económica, com a produção de alimentos e o valor das terras agrícolas comerciais em colapso.

 

Rubio não vai ao G20 em Joanesburgo: ‘A África do Sul está a fazer coisas muito más’.

O Secretário de Estado Marco Rubio, disse entretanto que não vai participar na cimeira globalista do G20 em Novembro deste ano, que se realizará em Joanesburgo, na África do Sul. Rubio anunciou a decisão no final da quarta-feira, citando a adopção pelo governo sul-africano do projecto-lei que autoriza o Estado a confiscar terras pertencentes a agricultores brancos sem compensação.

Rubio publicou no X uma declaração a este propósito:

“NÃO participarei na cimeira do G20 em Joanesburgo. A África do Sul está a fazer coisas muito más. Expropriar propriedade privada. Mas usa o G20 para promover ‘solidariedade, igualdade e sustentabilidade’. O meu trabalho é promover os interesses nacionais dos Estados Unidos, e não desperdiçar o dinheiro dos contribuintes ou favorecer o antiamericanismo”.