O gigante aeroespacial co-produziu o famoso avião V-22 Osprey que matou mais de 60 pessoas ao longo dos anos.
As famílias dos militares norte-americanos mortos num acidente com um V-22 Osprey na Califórnia, em 2022, levantaram uma acção judicial contra a Boeing, a Bell Textron e a Rolls-Royce, acusando-as de esconderem e não corrigirem problemas de fiabilidade conhecidos nos seus aviões.
Entregue no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Sul da Califórnia, o processo alega que as três empresas “intencionalmente, imprudentemente e / ou negligentemente forneceram informações falsas sobre a segurança, aeronavegabilidade e confiabilidade da aeronave V-22 Osprey”, seus motores, sistemas e peças componentes, de acordo com os documentos do tribunal.
Na acção judicial, lê-se:
“A aeronave, tal como foi colocada no terreno, não cumpriu e continua a não cumprir as especificações e requisitos de segurança e fiabilidade do governo e não é segura.”
O incidente em questão ocorreu no sul da Califórnia a 8 de Junho, “numa missão de treino durante um dia com bom tempo”, quando um V-22 sofreu uma falha mecânica catastrófica e se despenhou, matando os cinco fuzileiros a bordo.
A investigação subsequente efectuada pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA concluiu que “não houve qualquer erro por parte dos pilotos e da tripulação que nada poderiam ter feito para antecipar ou evitar este acidente”, nem qualquer “erro de manutenção” por parte da equipa de terra responsável.
O V-22 Osprey, uma adição relativamente recente à frota de aviões dos EUA, é capaz de descolar e aterrar verticalmente utilizando os seus dois propulsores basculantes, que funcionam como hélices de avião e como rotores de helicóptero, dependendo do modo de voo utilizado.
Desde 1991, registaram-se cerca de 58 acidentes com Ospreys, dos quais pelo menos 20 ficaram irreparáveis, que causaram mais de 60 vítimas mortais, de acordo com as estatísticas da Flight Safety Foundation. O V-22 ganhou a alcunha de “criador de viúvas”, tendo causado cerca de 30 mortes antes mesmo de entrar em serviço em 2007.
Em Novembro do ano passado, as forças armadas americanas suspenderam temporariamente todos os voos da aeronave para uma investigação, depois de um V-22 se ter despenhado perto de Yakushima, no Japão, matando 8 pessoas.
Dois meses antes, a Boeing foi condenada a pagar 8,1 milhões de dólares para resolver alegações de que não tinha cumprido especificações de fabrico essenciais na produção de peças do V-22. As queixas foram apresentadas contra o gigante aeroespacial por três denunciantes que trabalhavam nas suas instalações de Ridley Park, na Pensilvânia.
A Boeing tem sido afectada por vários acidentes de grande visibilidade envolvendo os seus aviões e por denúncias de más prácticas industriais. No início deste ano, uma auditoria de seis semanas realizada pela Administração Federal de Aviação detectou dezenas de problemas de controlo de qualidade na produção do avião 737 Max da Boeing. Em Abril, outro denunciante da Boeing, Sam Salehpour, testemunhou perante o Senado dos EUA que é apenas uma questão de tempo até que um avião da Boeing esteja envolvido num desastre catastrófico.
Entretanto, Administração Federal da Aviação (FAA) identificou uma avaria em 292 aviões Boeing 777 registados nos EUA, principalmente operados pela United e pela American Airlines, que pode fazer com que os seus motores a jacto descarreguem energia electrostática nos depósitos de combustível e os façam explodir em pleno ar.
Acto contínuo, na quarta-feira passada um Boeing da Air Canada que partia de Toronto rumo a Paris, teve que fazer uma aterragem de emergência depois de um motor ter pegado fogo. Um vídeo aterrador mostra as chamas a saírem do avião, quando este levantava voo.
A 21 de Maio, um Boeing 747-400 aterrou de emergência na Indonésia, depois de um dos seus motores se ter também transformado numa bola de fogo.
Duas semanas antes, aviões da gigante aeronáutica americana sofreram três acidentes em dois dias: No Senegal, passageiros aterrorizados escaparam de um 737-300 em chamas; na Turquia, um pneu explodiu durante a aterragem de um 737-800; e, 24 horas depois, o trem de aterragem de um 767 cedeu, fazendo com que a aeronave embatesse na pista, quando aterrava em Istambul.
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