Na sequência do colapso catastrófico da ponte Francis Scott Key, em Baltimore, na manhã de terça-feira, 26 de Março, estão a ser levantadas diversas questões sobre a natureza do incidente. Num mundo normal, estas questões seriam bem-vindas, dado que o evento matou seis pessoas e desencadeou uma complexa rede de consequências nefastas para a economia americana e até para a sua prontidão militar. É apenas natural que jornalistas, peritos em segurança e marinha mercante e até os próprios cidadãos especulem sobre a hipótese de se tratar de um ataque à infra-estrutura civil norte-americana.

Porém, tanto as autoridades federais e locais, como a imprensa corporativa, se apressaram, poucas horas depois da ocorrência e sem qualquer tipo de dados factuais que suportassem as suas invectivas, a classificar a circunstância como um mero acidente. É claro que esta precipitada acção, no característico uníssono dos poderes instituídos, só veio reforçar as suspeitas de que, na verdade, se pode ter tratado de um ciberataque.

O regime Biden correu a garantir que o governo federal vai pagar os estragos e a reconstrução, ao contrário do que fez no triste e catastrófico desastre ambiental de East Palestine, Ohio, que preferiu ignorar; e até esquecendo que a seguradora da companhia de navegação terá necessariamente que se responsabilizar pelos onerosos estragos, caso se chegue à conclusão que o acidente ocorreu por negligência da tripulação ou problemas técnicos da embarcação.

A ponte, uma artéria crucial para a I-695 de Baltimore Beltway, caiu no rio Patapsco depois de um navio mercante ter colidido com uma das suas colunas de suporte. O acidente foi filmado por câmaras CCTV. Nesse registo podemos observar que o navio sofre um blackout, que teve como consequência a impossibilidade de ser devidamente navegado pela sua tripulação. Depois do blackout, o navio muda de rumo e dirige-se para um dos suportes da ponte, acabando por colidir com essa coluna e provocando assim o desabamento da estrutura.

 

 

A experiente e independente jornalista de investigação Lara Logan, alegou, numa declaração na terça-feira, que o incidente não foi um acidente, mas sim um “ataque estratégico”. Esta alegação ganhou ainda mais atenção quando ela se juntou a Steve Bannon no programa The War Room para discutir as implicações da queda da ponte.

Bannon introduziu a conversa netes termos:

“Há aqui uma coisa que me preocupa. Porque é que eles correram para o microfone? Esta manhã, ao nascer do sol, McCabe foi à CNN dizer: ‘Não é terrorismo. Não é terrorismo. Não pode ser terrorismo.’ Mas porque é que vem dizer isto imediatamente? Precisamos de factos, precisamos de provas empíricas, precisamos de uma investigação. O que é que a tua investigação te diz?”

Lara Logan respondeu com outra pergunta:

“Porque é que vem ao microfone dizer ao país que não é terrorismo quando as suas próprias agências de informação lhe dizem que é?”

Logan prosseguiu com o relato de que as suas fontes dentro das agências de segurança norte-americanas lhe disseram que a queda da ponte foi um ataque cibernético que visou um importante corredor da cadeia de abastecimento dos EUA.

 

 

Na quinta-feira, 48 horas depois do incidente, Logan publicou uma actualização no X, referindo análises de especialistas em vários campos, incluindo as variáveis comportamentais, contra-terrorismo, materiais perigosos, ataques marítimos, cibernética, segurança nacional e inteligência. Estas são as conclusões dessas análises, fundamentadas em dois cenários alternativos:

1) ‘Teste de penetração’, em que os cyber-terroristas estão a sondar/testar para identificar vulnerabilidades nas capacidades de resposta e defesa dos EUA, de forma a para estabelecer as condições e directrizes de um mais devastador ataque no futuro.

2) ‘Operação continuada’, em que o desabamento da ponte de Baltimore faz parte de um conjunto de ataques já realizados (mas não identificados como ataques) e por realizar.

A preocupação fundamental é que outras perturbações e acontecimentos recentes em infra-estruturas críticas, que pareciam ser eventos independentes e isolados, podem não o ser. Por exemplo, a catástrofe química do Ohio, os constantes descarrilamentos de comboios nos eUA, os frequentes incêndios em fábricas de transformação de alimentos, etc., quando considerados isoladamente, não parecem ser assim tão significativos, mas, quando considerados em conjunto, podem indicar testes de penetração que estão a preparar o caminho para um acontecimento maior, em que se realizam vários destes tipos de operações em conjunto, ou uma operação continuada destinada a paralisar económica e militarmente os EUA.

 

 

Considerando que o porto de Baltimore é o segundo maior da costa este dos Estados Unidos, é necessário equacionar que parte da esquadra do Atlântico da marinha americana vai ficar retida nesta doca durante meses, até que os destroços da ponte sejam removidos. Centenas de milhões de dólares em mercadorias que se encontravam no porto para serem exportadas serão também retidas. Todo o sistema de distribuição de bens que circulava na ponte – um importante eixo de transporte rodoviário de mercadorias – foi também obliterado.

Além do mais, sabemos agora que a própria companhia que é proprietária do navio está a recorrer aos tribunais americanos para fazer valer a sua tese de que não é responsável pelo acidente e que essa responsabilidade caberá a terceiros. Sabemos agora que, misteriosa e convenientemente, a caixa negra do navio não gravou dois minutos críticos dos acontecimentos. Sabemos agora que a National Transportation Safety Board, encarregada de investigar o sucedido, afirmou que vai demorar dois anos, sim, dois anos, a apresentar conclusões.

 

 

Como sempre acontece nestas situações, quanto mais se apressam as “autoridades” a proclamar a sua versão dos factos, maior a probabilidade de estarem a mentir. A questão aqui é: porque raio é que estão a mentir?

Lara Logan resumiu as suas mais que válidas suspeitas numa entrevista que concedeu ao Redacted e que recomendamos àqueles que tenham interesse acrescido neste assunto.