É difícil de acreditar, mas quase metade do público britânico – 45% – apoia o regresso da obrigatoriedade de máscara nos transportes públicos, com esse número a subir para uns surpreendentes 52% na Grande Londres, de acordo com uma sondagem recente da More in Common UK.

Os investigadores perguntaram a mais de 2.000 britânicos se eles “apoiariam ou se oporiam à reintrodução pelo governo das restrições da Covid-19 no momento actual” e cerca de um quinto do público sugeriu apoiar o retorno das restrições.

Para surpresa de ninguém e desgosto de toda a gente com um qualquer vestígio de senso comum, o apoio às restrições foi maior entre a Geração Z (nascida entre 1997 e 2012) e a geração Millennial (nascida entre 1981 e 1996), com um terço destes últimos a apoiar o encerramento arbitrário de discotecas e a imposição de limites ao número de pessoas que se podem reunir ao mesmo tempo.

Encerramento de discotecas? Nem para eles são bons…

Um quarto da Geração Z e da Geração Millennials apoiou também o encerramento de restaurantes e pubs, por qualquer delirante razão.

Isto enquanto “apenas” 27% da Geração X (entre 41 e 55 anos) e 17% dos Baby Boomers (com idades entre 56 e 74), que aparentemente gostam mais de dançar, concordam com o encerramento discotecas, e ainda menos apoiam a interdição de restaurantes e pubs. Quanto mais velhos são os inquiridos mais livres e sãos se mostram, com percentagens já insignificantes de gado bovino entre aqueles que têm mais de 74 anos, curiosamente, aqueles que seriam expostos a maior risco caso uma qualquer e imaginária doença respiratória contagiosa existisse neste momento no Reino Unido.

A eficácia das medidas impostas pelos governos para combater a propagação da COVID-19 tem sido consistentemente questionada e desmascarada por uma brutalidade de estudos ( incluindo o facto de os confinamentos terem salvo apenas 1.700 vidas na Grã-Bretanha e 4.000 nos Estados Unidos), mas provocaram suicídios, danos psicológicos, problemas imunitários e miséria económica que na verdade ainda estão por calcular, embora os indícios que já temos sejam bastante esclarecedores.

Mas o gado não consegue viver sem o jugo.