Menos de um ano antes de os americanos serem chamados a votar nas eleições presidenciais de 2024, o FBI está a classificar os apoiantes do ex-Presidente Donald Trump como terroristas domésticos, segundo um relatório da Newsweek.

O testemunho de mais de uma “dúzia de actuais ou antigos funcionários do governo especializados em terrorismo” à Newsweek confirmou que o abrupto aumento do número de alvos que a agência considera merecerem especial vigilância resultou da decisão de incluir os apoiantes de Trump na sua definição alargada de “extremismo doméstico”.

A criminalização da oposição ao regime por parte do FBI não é nova, mas aumentou drasticamente sob o presidente Joe Biden. Dados do FBI analisados pela Newsweek indicam que “quase dois terços das investigações actuais do FBI” centram-se em apoiantes de Trump acusados de desrespeitar as leis “anti-motim”.

Apesar dos tumultos generalizados, liderados e incentivados pela esquerda durante o verão de 2020, os dados do FBI dizem que os picos nas investigações de extremismo violento doméstico e terrorismo doméstico em 2020 e 2021 “mostram claramente que os principais alvos das investigações e casos abertos eram de apoiantes de Trump”, não as pessoas que causaram biliões de dólares em danos às cidades americanas.

Da mesma forma, as “avaliações”, uma ferramenta pidesca usada pelo FBI para espiar americanos que têm associações políticas ou ideológicas consideradas desfavoráveis pela agência, “mais do que dobraram de 2019 a 2021”.

Um aumento drástico nas investigações politizadas de eleitores de Trump segue-se à intensificação da retórica totalitária por parte da Casa Branca, dos democratas no Congresso, do procurador-geral Merrick Garland, do director do FBI Christopher Wray e de outras autoridades que nomearam o “extremismo doméstico”, frequentemente atribuído aos eleitores republicanos, como a maior ameaça da nação.

Esse incremento autoritário também serve como uma continuação da perseguição do regime de Biden ao seu oponente político número um e à sua popular marca de “pensamento errado” antes da eleição presidencial de 2024.

A maioria dos americanos acredita que a má conduta da administração é a prova de que os EUA têm um sistema de justiça a dois níveis. Após um ano de difamações e acusações falsas, mais de metade da nação diz querer que a esquerda seja punida por usar o seu poder contra o povo americano para atingir objectivos políticos.

O FBI nega ter como alvo os americanos com base na ideologia, mas “dias” após os acontecimentos de 6 de janeiro de 2021, a agência alargou a sua classificação de “extremistas violentos anti-governo ou anti-autoridade” para poder iniciar investigações sobre cidadãos cumpridores da lei com base nas suas filiações políticas.

 

 

A alteração de filosofia quase não recebeu atenção, o que levou o FBI a criar, em Outubro de 2022, uma nova categoria de terrorismo, a AGAAVE, dedicada a monitorizar qualquer pessoa que a agência considerasse um “extremista violento doméstico” antigovernamental com filiações políticas que considere nefastas.

Trump e o seu famoso slogan “Make America Great Again” não foram oficialmente afectados a esta categoria no relatório conjunto do FBI ao Congresso. No entanto, a Newsweek observou que “os membros do governo reconhecem que esta categoria se aplica à violência política atribuída aos apoiantes do antigo presidente”.

Um alto funcionário dos serviços de inteligência, não identificado, disse à Newsweek que acreditava que “o exército de Trump constitui a maior ameaça de violência doméstica … politicamente … essa é a realidade e o conjunto de problemas”.

Biden tentou demonizar metade do país antes das eleições intercalares de novembro de 2022, acusando os “republicanos MAGA” de serem “uma ameaça à própria alma deste país”. Esse discurso foi uma das muitas confirmações públicas que seu governo deu carta verde aos seus aliados no Departamento de Justiça e no FBI para continuarem a perseguir os seus inimigos políticos.

Sob o governo de Biden, o FBI lançou ataques contra pais preocupados, invadiu a casa de um pastor, recusou-se a proteger os juízes do Supremo Tribunal nomeados pelos republicanos de campanhas coordenadas destinadas a minar a decisão Dobbs v. Jackson e tentou punir os estados republicanos por protegerem as crianças de pornografia infantil e sexualização LGBT. Como o ContraCultura já noticiou, a agência federal perseguiu e cadastrou professores que recusaram a vacinação e colaborou com o Twitter para censurar os americanos. Além de operar como polícia política, também persegue as convicções religiosas dos cidadãos americanos.

É, para todos os efeitos, uma polícia política.