Depois de ficarmos a saber que a União Europeia está a estudar tecnologias que desenvolvam intervenções em grande escala nos processos naturais da atmosfera, como parte da sua nova estratégia para lidar com as alterações climáticas, também o Regime Biden parece mostrar vontade de aprendiz de feiticeiro, através da manipulação irresponsável e criminosa da radiação solar.

Um documento de pesquisa publicado no site da Casa Branca revela que o governo federal está aberto a estudar como bloquear a luz solar para “salvar” a Terra das mudanças climáticas. Nesse relatório lemos:

‘A modificação da radiação solar oferece a possibilidade de arrefecer o planeta significativamente numa escala de tempo de alguns anos’.

O relatório solicitado pelo Congresso e divulgado pelo Gabinete de Política, Ciência e Tecnologia da Casa Branca na sexta-feira passada mostra que organismos governamentais estão a desenvolver métodos de “geoengenharia” para impedir que os raios solares acelerem o “aquecimento global”.

Como observa a Universidade de Oxford na sua entrada sobre o assunto, “geo-engenharia” é “a intervenção deliberada em larga escala nos sistemas naturais da Terra para neutralizar as mudanças climáticas”.

De acordo com o documento intitulado “Relatório ao Congresso sobre modificação da radiação solar”, os métodos de geo-engenharia que o governo Biden está a analisar passam por “injecção de aerossol estratosférico e clareamento de nuvens marinhas”. Além disso, o texto menciona pesquisas sobre “diluição de cirros“.

A introdução ao relatório indica que a pesquisa sobre “abordagens a intervenções no espaço” não está a ocorrer, pois a “geo-engenharia” é mais fácil de implementar. A este propósito o documento afirma que

“O foco nas abordagens atmosféricas também decorre de sua maior viabilidade de curto prazo em relação às abordagens baseadas no espaço”.

Ao que se sabe, ainda não há nenhuma política governamental anexada a este documento, pois neste momento o projecto está em fase de pesquisa. Mas todos sabemos como os serviços de inteligência americanos trabalham à frente das intenções oficiais e como correm depressa os planos insanos das elites globalistas.

Mais à frente no texto, afirma-se que

“Este Plano de Pesquisa concentra-se em melhorar a compreensão dos impactos potenciais da Modificação de Radiação Solar (MRS), e não nas tecnologias necessárias para a sua implementação. Grande parte dessa pesquisa contribuirá para a nossa capacidade de entender os processos climáticos básicos e os efeitos das emissões humanas de gases de efeito estufa. Um programa de pesquisa sobre as implicações científicas e sociais da modificação da MRS permitiria decisões mais bem informadas sobre os seus riscos e benefícios potenciais como um componente da política climática”.

O documento reconhece que poderia abrir caminho para futuros projetos governamentais ou corporativos neste campo:

“Tal programa de pesquisa também ajudaria a preparar os Estados Unidos para possível implementação de MRS por outros actores públicos ou privados”.

Numa declaração separada, a Casa Branca garantiu que “não há planos em andamento para estabelecer um programa de pesquisa abrangente focado na modificação da radiação solar”. Mas quem é que acredita no que diz a Casa Branca?

Convém alertar mais uma vez a audiência do ContraCultura para o facto da ciência climática, como aliás qualquer ciência, não constituir uma plataforma estabelecida de conhecimento absoluto. O que acontece é que os cientistas que discordam da narrativas das alterações climáticas são cancelados, despedidos, aviltados e censurados, num processo muito semelhante àquele que aconteceu com as vozes, altamente credenciadas, que se manifestaram contra o processo de vacinação da Covid-19.

Acresce que, como é evidente tanto neste documento da Casa Branca como no relatório da União europeia sobre o mesmo tema, são os próprios autores do documento que admitem a imprevisibilidade e o potencial desastroso dos seus tenebrosos planos. Dir-se-ia que à falta do tão anunciado apocalipse climático, os poderes instituídos no Ocidente estão determinados em criar um.