A Alemanha não se pode dar ao luxo de entregar mais dinheiro para o orçamento da UE, disse o ministro das Finanças, Christian Lindner, ao jornal Die Welt, na sexta-feira passada. Embora a Alemanha seja o maior contribuinte do bloco, tem sido forçada a fazer cortes à medida que a sua economia se contrai.
“Tendo em conta os cortes necessários no nosso orçamento nacional, não podemos atualmente fazer quaisquer contribuições adicionais para o orçamento da União Europeia. E outros Estados membros estão a chegar à mesma conclusão.”
Lindner explicou que a União Europeia atingiu o limite máximo do seu orçamento de longo prazo até 2027, em grande parte devido aos generosos pacotes de ajuda à Ucrânia. De acordo com os últimos dados de Bruxelas, a UE deu a Kiev 72 mil milhões de euros em ajuda económica, militar e humanitária desde o início da operação russa na Ucrânia.
Apesar deste fluxo sem precedentes ter esvaziado os seus cofres, a Comissão Europeia está a preparar um pacote de ajuda financeira adicional de 72 mil milhões de euros para manter a economia ucraniana a coxear até 2027. De acordo com Lindner, a Comissão vai publicar um relatório na próxima semana pedindo aos Estados-membros mais dinheiro para cobrir a factura.
A Alemanha é o maior contribuinte líquido da UE, contribuindo com 21,4 mil milhões de euros para o orçamento do bloco em 2021. O seu vizinho do lado, a Polónia, é o maior sorvedouro líquido do orçamento, recebendo 12,9 mil milhões de euros (14,2 mil milhões de dólares) em 2021.
Outrora considerada a potência industrial da Europa e a economia mais resiliente da UE, a Alemanha está actualmente a sofrer uma desindustrialização em consequência da sua decisão de fechar as centrais nucleares, de se desligar do gás russo barato e de fazer a transição para uma energia verde mais cara. A economia alemã entrou em recessão nos primeiros três meses deste ano e o governo do chanceler Olaf Scholz está a planear o anúncio de cerca de 20 mil milhões de euros (21,8 mil milhões de dólares) em cortes orçamentais no final deste mês. Os dados do PIB estão a mostrar sinais surpreendentemente negativos, com a economia a perder o potencial de crescimento e a sofrer com altos índices de inflacção.
A votação do orçamento para 2024 poderá ser adiada, uma vez que os parceiros de coligação de Scholz e Lindner no Partido Verde defendem o aumento dos impostos em vez de cortes nas despesas. Porque os alemães pagam poucos impostos? Claro que não. São até dos contribuintes mais roubados da Europa. Mas também são dos mais obedientes… E é sempre preferível espoliar os cidadãos do que estancar a sangria pública.
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