Um dia, se calhar, os nossos netos vão falar daquele momento em que um certo Tucker Carlson aniquilou uma quantidade poderosa de máquinas de propaganda fascista.

Foi a 6 de Junho de 2023.

Um dia, se calhar, será lendário o rebelde que, criado no sistema, foi capaz de o vencer, e não como Átila, apenas com palavras. Apenas por fidelidade aos factos.

Aqueles que têm sofrido as dores da minoria acordada, em tempos de tirania da maioria adormecida; aqueles que viram frustrados os seus actos renegados, por vontade de lucidez; aqueles que sentiram na pele a fria lâmina do uníssono; aqueles que ousaram ser livres e pagaram esse máximo preço em nome da verdade; aqueles que arriscaram a reputação em função da realidade; aqueles que desde sempre denunciaram na imprensa, a propaganda, e no governo, a volição totalitária; aqueles que permaneceram convictos em despeito da difamação e que persistiram no combate contra a vilania dos poderes instituídos, devem agora festejar a companhia solidária.

A companhia de cem milhões:

 

 

Sim, cem milhões de pessoas quiseram ouvir o que Tucker Carlson tinha para dizer, na terça-feira à noite. 80 milhões em menos de 12 horas.

Numa boa noite da Fox News, Tucker teria uma audiência de 6 milhões de almas, que chegava e sobrava para esmagar a concorrência. Parece que foi há muitos anos atrás, mas não. Foi em Abril deste ano. E de Abril deste ano para agora, a audiência dele cresceu 15 vezes, vinte vezes, é difícil calcular.

A imprensa corporativa morreu. Que não descanse em paz.

E há consolação aqui. Imensa.

Arrisco dizer: há esperança aqui. Imensa.