Um acórdão do tribunal australiano citou a “transfobia” como factor atenuante de uma sentença incrivelmente branda aplicada a um pedófilo que se identifica como mulher. Autumn Tulip Harper, homem biológico de 25 anos, foi condenado a menos de cinco anos de prisão depois de ter sido considerado culpado de molestar a sua filha de cinco anos.

A polícia australiana identificou Harper depois das autoridades americanas terem detido outro pedófilo com quem ele tinha estado a conversar online em 2023. Harper partilhou com ele material de abuso infantil (CSAM) através da plataforma Discord.

Após a sua identificação, a casa de Harper foi invadida pela polícia, que encontrou 77 ficheiros CSAM no seu telemóvel, muitos dos quais integravam abusos da sua própria filha. Diz-se que Haprer mantinha uma relação bizarra de escravatura com o pedófilo americano, que era quem pedia os vídeos e fotografias de abusos CSAM. A juíza Nola Karapanagiotidis decidiu que Harper enviou os ficheiros ao americano em grande parte porque ele o fez sentir-se “validada… como mulher e pessoa sexual”.

Portanto, para se sentir como mulher, Harper, um homem biológico, abusou da sua própria filha. E partilhou vídeos ou imagens do abuso. E por isso deve ser tolerado pela sociedade e desculpado pelo sistema judicial.

Bom Deus.

Durante o julgamento de Harper, o psiquiatra forense Dr. Rajan Darjee retratou o transgénero como uma “mulher” que tinha sido pressionada por um homem a molestar uma criança. O Dr. Darjee afirmou mesmo que Harper não necessitava de tratamento para criminosos sexuais, já que apresentava “baixo risco” de reincidência.

O juiz Karapanagiotidis simpatizou com Harper por ter sofrido “transfobia” e uma mãe que era alegadamente “homofóbica”, referindo também que a mãe da criança molestada não tinha reconhecido a sua nova identidade de género.

Harper foi condenado a apenas quatro anos e nove meses de uma pena máxima de 25 anos.