Violência, caos, motins e actos incendiários são hoje comuns e recorrentes nas noites de passagem de ano por toda a Europa. Este ano, países como o Reino Unido e a Suécia foram poupados à fúria de imigrantes e marginais devido a condições metereológicas adversas, mas na Alemanha, em França, em Itália e na Bélgica os incidentes sucederam-se como nos últimos anos é costume.
Alemanha: A passagem de ano como uma “operação de guerra”.
Em Berlim, na noite de passagem de ano, mais de 400 pessoas foram detidas. Durante um ataque à polícia, 30 agentes ficaram feridos, um deles necessitando de uma cirurgia de emergência para salvar uma das pernas de amputação.
Três zonas livres de pirotecnia foram criadas em Berlim, localizadas em bairros multiculturais da cidade, mas ainda assim, o caos provocado pelo lançamento de projécteis pirotécnicos causou danos e baixas por toda a cidade.
Bandos de imigrantes usaram nas ruas todos os tipos de pirotecnia, que são proibidos na Alemanha. Em seguida, dispararam contra polícias e posteriormente atacaram edifícios, atingindo janelas e varandas e por isso danificando o interior de muitos apartamentos. 36 residências tornaram-se inabitáveis devido ao uso de poderoso fogo de artifício ilegal, que produz enormes explosões que partem janelas.
🚨🇩🇪#BREAKING | NEWS ⚠️
Hundreds of people arrested and five dead on New Year’s Eve after riots in Germany on New Year’s Eve.Also, a Syrian foreign national stabbed two people citizens were able to hold him down until police could arrest him many people were injured due to… pic.twitter.com/Njhm3BhkdN
— Todd Paron🇺🇸🇬🇷🎧👽 (@tparon) January 2, 2025
Os ataques não foram circunscritos a Berlim. Ao todo 5 pessoas morreram vitimas dos projécteis pirotécnicos disparados no território alemão. Em Leipzig, cerca de 50 pessoas atacaram a polícia com fogo de artifício e garrafas. Os crimes registados diziam sobretudo respeito a lesões corporais graves, perturbação da paz e violações da Lei dos Explosivos. Ataques a agentes da policiai ocorreram também em Colónia, Hamburgo e Munique, onde os serviços de segurança intervieram mais de 700 vezes.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para extinguir incêndios em várias cidades e concelhos. Casas, garagens, telheiros, carros e contentores do lixo foram incendiados.
Agnieszka Wolska, uma jornalista sediada em Colónia, afirmou:
“Infelizmente, na Alemanha, seguindo a tradição de vários anos, muitos participantes, principalmente aqueles com origens migrantes, confundiram a véspera de Ano Novo com operações de guerra.”
França: Mil carros incendiados, 420 pessoas detidas.
Depois de um Natal acidentado, com ataques com facas, roubos e incêndios, a passagem de ano não correu melhor em França.
O ministro do Interior, Bruno Retailleau, anunciou na noite de quarta-feira que 984 carros arderam em todo o país. Cerca de 420 pessoas foram detidas, 310 das quais foram levadas sob custódia policial.
O ministro classificou os números como inaceitáveis.
“Esta violência é o produto de uma brutalização encarnada por cobardes e bandidos que atacam a propriedade de franceses muitas vezes humildes que não têm meios para proteger os seus veículos em parques de estacionamento privados”.
Cerca de 10 mil polícias foram destacados para a capital francesa e foram tomadas precauções especiais de segurança para a festa nos Campos Elíseos, artéria que estava cortada ao trânsito.
Os visitantes tiveram de passar por vários portões de segurança, enquanto o fogo de artifício e as garrafas de vidro foram proibidos, o que restringiu severamente o consumo de bebidas alcoólicas por parte dos foliões. Ainda assim, 136 pessoas foram detidas durante as celebrações na cidade.
Em Estrasburgo, um jovem de 15 anos foi fatalmente atropelado por um carro que fugia à polícia. Em Lyon, uma criança de dois anos foi atingida na cara por um projéctil pirotécnico e ficou gravemente ferida no olho, segundo relatos dos meios de comunicação social. Uma escola foi incendiada em Sarrebourg, na Alsácia.
Bélica: Bruxelas a ferro e fogo.
Na véspera de Ano Novo na capital belga, Bruxelas, 159 indivíduos foram detidos por perturbação da ordem pública. As turbas amotinadas de imigrantes queimaram dezenas de carros e atacaram os serviços de socorro.
Entre as 18h00 de terça-feira e às 7h de quarta-feira, a polícia deteve 159 pessoas e respondeu a mais de 1.700 incidentes em toda a cidade. A maioria dos distúrbios ocorreu nos distritos ocidentais e meridionais de Bruxelas, particularmente nos municípios de Molenbeek e Anderlecht.
O corpo de bombeiros de Bruxelas informou que pelo menos 60 carros foram queimados. Os bombeiros que tentavam extinguir as chamas foram alvejados com pedras e cocktails molotov.
WATCH: New Year’s Eve in #Brussels, Belgium, produced some truly terrifying footage, including the use of Molotov cocktails.
👮 208 arrests were made, which is double the number of arrests from last year’s violence.
🔥🧑🚒 Firefighters had to put out 32 burning cars and 23… pic.twitter.com/l0g2D69S4c— Remix News & Views (@RMXnews) January 2, 2024
Foram ainda registados motins e incêndios em Antuérpia, a segunda maior cidade da Bélgica, onde foram feitas 49 detenções.
Walter Deriu, porta-voz do corpo de bombeiros de Bruxelas, afirmou:
“Foi uma loucura. Estávamos lá para ajudar e cocktails molotov eram atirados contra nós.”
Os motins da véspera de Ano Novo tornaram-se uma ocorrência regular na Bélgica. Em 2023, mais de 200 pessoas foram detidas em Bruxelas, enquanto em 2022 o número foi de 160.
Itália: Egípcio morto a tiro pela polícia após ter esfaqueado 5 pessoas.
Um imigrante egípcio que desembarcou ilegalmente em Itália por via marítima foi morto a tiro pela polícia na véspera de Ano Novo, depois de ter esfaqueado cinco pessoas na cidade de Villa Verucchio.
No que está a ser investigado como um ataque terrorista, Muhammad Sitta, de 23 anos, usou uma faca de cozinha de 22 centímetros para atacar os peões que caminhavam pela cidade, a sudoeste de Rimini, por volta das 22h00, visando primeiro um jovem de 18 anos.
Testemunhas relataram ter ouvido o agressor gritar frases em árabe antes de ser confrontado pela polícia italiana logo após o ataque. Apesar dos avisos, Sitta atacou os polícias e foi morto a tiro.
Posteriormente, os investigadores encontraram um tapete de orações e medicamentos antipsicóticos no seu apartamento. Um Alcorão de bolso e um colar de contas de oração, usado nas práticas religiosas islâmicas, foram encontrados na sua posse.
Várias vítimas permanecem hospitalizadas com ferimentos graves, mas sem risco de vida. Um adolescente sofreu uma perfuração no pulmão, uma mulher sofreu lesões na coluna e um homem mais velho ficou ferido no abdómen.
As autoridades estão a explorar os antecedentes de Sitta, que permanecem em grande parte desconhecidos antes da sua chegada de barco a Itália em 2022. Os investigadores estão a examinar a sua actividade nas redes sociais e a tentar perceber as frases que gritou durante o ataque para determinar um possível motivo. A possibilidade de terrorismo, incluindo um cenário de “lobo solitário”, continua a ser considerada.
Sitta entrou ilegalmente em Itália e recebeu protecção internacional. Com a ajuda de uma cooperativa social local, conseguiu habitação e participou em cursos profissionais, ao mesmo tempo que recebia um subsídio governamental. Trabalhava como pedreiro e não tinha antecedentes criminais conhecidos.
Apesar de possuir medicação antipsicótica, não há evidências de que estivesse em tratamento para problemas de saúde mental. As autoridades estão também a investigar se Sitta estava sob o efeito de substâncias durante o ataque.
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