O escândalo dos gangues de pedófilos muçulmanos explodiu na semana passada no Reino Unido, e relatos horríveis estão a ser partilhados por pais de algumas das vítimas, com um deles a relatar como a polícia não fez nada quando ele lhes disse que a sua filha tinha sido violada e o aconselhou a “esquecer o assunto” ou “seria preso por ser racista”.

O relato foi partilhado no X por Elon Musk, que continua a acusar o governo trabalhista de esquerda e o primeiro-ministro Kier Starmer de serem cúmplices dos crimes cometidos por estes gangues de paquistaneses violadores de menores.

O pai da vítima disse ao apresentador do Talk TV Jeremy Kyle que muçulmanos paquistaneses da zona de Oldham viajaram 18 milhas para chegar à sua filha, depois de a terem aliciado online, e que depois a violaram em grupo.

O homem refere que a polícia lhe disse que a sua filha, na altura com 13 anos, podia escolher o namorado que quisesse, apesar de o principal suspeito ter 20 anos. Depois, recorda que a polícia não fez nada, mesmo quando “quatro tipos apareceram numa carrinha para me procurar, para me matar”.

Ele afirma que o sucedido ocorreu há muitos anos, um lembrete de quão profunda e sistémica é esta questão.

 

 

Noutro relato, um pai de uma vítima de um gangue de aliciamento de Rotherham conta como foi preso duas vezes ao tentar salvar a filha de um gangue de violadores.

 

 

Estes dois relatos são aterradores, mas, infelizmente, são apenas a ponta do icebergue.

Na semana passada, os deputados votaram 364-111 contra a criação de um inquérito nacional sobre a situação, depois de o Partido Trabalhista ter ordenado aos ministros que o rejeitassem.

 

 

O próprio Starmer absteve-se na votação, mas só depois de ter imposto disciplina de voto na bancada trabalhista.

O líder dos conservadores, Kemi Badenoch, acusou Starmer de bloquear um inquérito nacional para evitar que os políticos trabalhistas “que possam ser cúmplices” sejam implicados.