Depois de ter anunciado ao mundo que ia fazer uma pausa de um ano na sua actividade industrial e comercial, algo inédito na indústria automóvel, a Jaguar decidiu apostar tudo numa manobra woke. E o horroroso cúmulo pós-moderno que configura o rebranding da lendária marca britânica, lançado esta semana, é mais um nítido sinal de que as elites se recusam ao mergulho na realidade.

O vídeo da campanha parece muito mais interessado em impingir ‘diversidade’ e propagar fealdade do que vender automóveis. E é um escandaloso objecto de traição ao legado clássico da Jaguar.

A rejeição do artefacto publicitário, que na sua duração não mostra qualquer automóvel, mas apenas uns assexuados e multi-étnicos figurantes muito mal vestidos que circulam num cenário berrante e de gosto muito duvidoso, tem sido de tal forma visceral que a Jaguar arrisca-se a ser a Bud-Light dos automóveis. No X, o vídeo da campanha chegou a ter um ratio de 370.000 visualizações e… 257 likes. Agora tem 150 milhões de visualizações e apenas 25.000 likes.

E vale mesmo a pena visitar a caixa de comentários para perceber o desastre. Até Elon Musk entrou no monumental coro de críticas, perguntando no X se a marca vendia carros.

 

 

Quanto ao eventual produto automobilístico que vai sair desta abominação… Tudo o que foi revelado é este horror aqui:

 

 

O cérebro por detrás da desastrosa “reformulação da marca” é um activista LGBT. Claro.

O homem que é responsável por esta desastrosa operação de marketing é um activista LGBT e entusiasta BLM que se comprometeu a reforçar o compromisso da empresa automóvel com a “diversidade e a inclusão”. Faz todo o sentido.

Ao discursar nos Attitude Awards no mês passado, um evento baseado na “celebração de ícones queer” e no avanço do activismo LGBT, Santino Pietrosanti, deixou claro que a empresa se tinha tornado totalmente woke.

“Na Jaguar, apoiamos com orgulho a comunidade LGBTQ+ porque sabemos que a originalidade e a criatividade prosperam em espaços onde as pessoas são livres para serem elas mesmas. Somos apaixonados pelo nosso pessoal e estamos empenhados em promover uma cultura diversificada, inclusiva e unificada que seja representativa não só das pessoas que utilizam os nossos produtos, mas também da sociedade em que todos vivemos. Uma cultura em que os nossos funcionários possam trazer o seu ‘eu’ autêntico para o trabalho. E estamos numa jornada transformadora, impulsionada por uma crença na diversidade, inclusão, criatividade, política e, mais importante, acção.”

Pietrosanti gabou-se de que a Jaguar havia criado 15 grupos de Diversidade, Igualdade e Inclusão (DEI), incluindo “Orgulho, mulheres na engenharia e questões de neurodiversidade”.

 

 

A figurinha ridícula, que foi promovida no início deste ano para liderar a reformulação da marca, apresenta na sua fotografia de perfil do Facebook uma imagem dele e do marido a posar com uma faixa do Black Lives Matter.

Apesar da enorme reacção negativa à nova campanha, que até incluiu a alteração do logótipo da Jaguar para algo muito mais feio e destituído de personalidade, Pietrosanti respondeu de forma desafiante, afirmando:

“Isto é apenas o início – e vai ser incrível”.

Se isto é o início apenas, imaginem em que estado vai estar a Jaguar, quando Pietrosanti der por concluída a sua missão de cinzas.

Para já, temos um indício da destruição anunciada: as acções da Tata Motors, a multinacional indiana que é proprietária da marca britânica, sofreram uma queda acentuada nas últimas 24 horas.

É verdade que o slogan get woke, go broke nem sempre define com rigor este tipo de iniciativas do capitalismo corporativo contemporâneo, mas neste caso específico é mesmo muito provável que a Jaguar tenha cometido um espectacular suicídio perante a audiência global.

Nigel Farage parece concordar com esta hipótese.

 

E Paul Joseph Watson comenta o episódio com a sua habitual a assertiva mordacidade.