Um juiz federal nomeado por Joe Biden decidiu que o estado da Virgínia não pode retirar dos seus cadernos eleitorais mais de 1.500 indivíduos que se identificaram como não-cidadãos. A acção judicial foi desencadeada pelo Departamento de Justiça do regime Biden-Harris.
A lei eleitoral dos EUA proíbe a participação nas eleições federais de quem não é cidadão americano. A questão dos eleitores não cidadãos tornou-se uma grande preocupação durante as eleições de 2024, uma vez que vários estados encontraram um número significativo de registos ilegais nas suas listas de eleitores.
O governador Glenn Youngkin (R-VA) afirmou a propósito desta decisão judicial:
“Vamos ser claros sobre o que acabou de acontecer: dias antes de uma eleição presidencial, um juiz federal ordenou que a Virgínia reintegrasse mais de 1.500 indivíduos – que se identificaram como não-cidadãos – de volta às listas de eleitores. Quase todos estes indivíduos tinham anteriormente apresentado documentos de imigração que confirmavam o seu estatuto de não-cidadão, um facto recentemente verificado pelas autoridades federais.”
Abordando os requisitos legais para que a Virgínia remova esses eleitores ilegais das listas do estado, Youngkin enfatizou que a lei existe desde 2006 e foi cumprida sob os governos republicano e democrata.
“Esta é uma lei da Virgínia aprovada em 2006, assinada pelo então governador Tim Kaine, que obriga a determinados procedimentos para remover os não-cidadãos das listas de eleitores, com salvaguardas para confirmar a cidadania antes da remoção – e a segurança final do registo no mesmo dia para os cidadãos dos EUA votarem provisoriamente. Esta lei tem sido aplicada em todas as eleições presidenciais por republicanos e democratas desde que foi promulgada há 18 anos.”
Youngkin acrescentou que vai recorrer imediatamente ao Tribunal de Apelações do Quarto Circuito federal, de forma a suspender a decisão.
Os dados mostram que um número estatisticamente significativo de não-cidadãos participou ilegalmente em eleições anteriores. No Oregon, um alegado erro de codificação resultou na inclusão de mais de mil não-cidadãos nos cadernos eleitorais.
Como o ContraCultura já noticiou, os estrangeiros ilegais e outros não-cidadãos que se encontrem nos EUA podem receber formulários de registo eleitoral sem necessidade de apresentar prova de cidadania em pelo menos 49 estados da federação americana. Processos federais, investigações estatais e auditorias têm revelado a existência de numerosos não-cidadãos registados para votar. O antigo membro da Comissão Eleitoral Federal, Hans von Spakovsky, destacou vários casos de não-americanos que votaram ilegalmente em eleições a diferentes níveis.
Em Junho foi revelado que há mais de 26.000 eleitores mortos e 92.000 eleitores inactivos nas listas eleitorais do Michigan, enquanto só no primeiro trimestre de 2024, dois milhões de pessoas sem documento de identificação válido registaram-se para votar em 3 estados decisivos.
No início de Março, um juiz da Florida anulou uma lei que proibia os não-cidadãos de se registarem como eleitores naquele estado. Também em Março, um juiz federal confirmou uma lei de Washington, D.C., que permite aos não-cidadãos – incluindo imigrantes ilegais e funcionários de embaixadas estrangeiras – votar nas eleições municipais.
A Rasmussen Reports entrevistou 2.466 prováveis eleitores dos EUA, dos quais 222 declararam não ser cidadãos. Destes, 97% afirmaram ter votado para as presidenciais de 2020. Ainda por cima, os não-cidadãos votam no Partido Democrata na proporção de 3 para 1.
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