A Public Interest Legal Foundation (PILF) está a recorrer de uma decisão do tribunal federal que suspendeu os seus esforços para limpar os cadernos eleitorais do Michigan de aproximadamente 26.000 residentes falecidos. Simultaneamente, o Comité Nacional Republicano (RNC) acusa a Secretária de Estado do Michigan, Jocelyn Benson, de não ter actualizado a lista permanente de votantes por correspondência, que contém 92.000 inscritos inactivos.
A PILF apresentou uma petição ao Tribunal de Recursos do Sexto Circuito, procurando anular a decisão da juíza Jane Beckering, do Tribunal Distrital dos EUA, em Março. A juíza Beckering, nomeada por Joe Biden, disse que Michigan faz um esforço “regular e contínuo” de boa-fé para remover eleitores inelegíveis, rejeitando a acção judicial da PILF, que argumentava o contrário.
A PILF processou inicialmente Benson em Novembro de 2021 por supostamente não remover cerca de 26.000 indivíduos falecidos dos cadernos eleitorais do estado, argumentando que isso violava a Lei Nacional de Registo de Eleitores de 1993. Esta lei federal exige que os estados façam “um esforço razoável para remover os nomes de eleitores inelegíveis das listas oficiais de eleitores elegíveis”.
No seu recurso, a PILF sublinhou que o tribunal distrital negou os seus pedidos para depor Benson e um membro da sua equipa. Para além disso, as tentativas de depor a ERIC, uma organização terceira que ajuda o Michigan a gerir os cadernos eleitorais, foram rejeitadas tanto por um juiz magistrado como por Beckering.
Numa acção judicial separada, o RNC alega que o gabinete de Benson ainda precisa de actualizar a lista permanente de votos por correspondência do estado, que inclui cerca de 92.000 eleitores inactivos. O grupo alegou que a não remoção destas entradas obsoletas viola a lei estatal e arrisca a distribuição generalizada de boletins de voto para endereços incorrectos.
Como o Contra já noticiou, pelo menos 1 em cada 5 eleitores que votaram por correspondência admitiram fraude eleitoral em 2020, sem a qual Trump ainda seria presidente.
Só em 2024, 2 milhões de pessoas sem documento de identificação válido registaram-se para votar em 3 estados decisivos para o resultado das presidenciais de Novembro.
A integridade das eleições continua a ser uma preocupação dominante entre o eleitorado americano à medida que o ciclo eleitoral de 2024 se aproxima. De acordo com dados da Rasmussen, 56% dos americanos acreditam que o resultado da eleição presidencial de 2024 será afectado pela fraude.
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