A lenda do ténis, Novak Djokovic, continua a ser vaiado por uma boa parte dos adeptos nos principais torneios, o preço que paga ainda pela sua olímpica posição contra os mandatos de vacinação Covid.
O séptuplo campeão de Wimbledon é tratado nos courts do torneio britânico como um pária, ao contrário de Nadal em Rolad Garros, por exemplo, porque as elites que assentam o rabo na dispendiosas cadeiras do recinto não perdoam quem desafia as suas ordens.
Mas o alvo desta turba de milionários tem pela frente um homem com H grande e Djokovic não se escusou a acusar o público do Centre Court de “passar dos limites” e de o desrespeitar depois de ter vencido o dinamarquês Holger Rune em três sets consecutivos na noite de terça-feira.
O público gritou repetidamente “Rune” durante todo o jogo, facto que Djokovic interpretou – e bem – como uma tentativa de o antagonizar porque a palavra soa como “boo!”, acrescentando:
“A todos os fãs que tiveram respeito e ficaram aqui esta noite [para a entrevista no fim do jogo], agradeço-vos do fundo do coração. E a todas as pessoas que escolheram desrespeitar o jogador – neste caso eu – que tenham uma boa noite”.
Quando o entrevistador da BBC, criadito do sistema, afirmou que o público estava apenas a entoar o nome de Rune e que não se tratava de uma crítica a Djokovic, o sérvio recusou-se a aceitar a justificação esfarrapada.
“Estavam. Estavam. Não aceito isso. Não, não, não. Sei que estavam a torcer pelo Rune, mas isso é uma desculpa para vaiar. Oiçam, eu estou em digressão há mais de 20 anos. Conheço todos os truques. Concentro-me nas pessoas respeitadoras que pagam o bilhete, que gostam de ténis e apreciam os jogadores. Joguei em ambientes muito mais hostis, acreditem – vocês não me podem tocar.”
Este homem é um herói completo. Para além do talento recordista, tem classe que nunca mais acaba. E na conferência de imprensa após o jogo, voltou ao tema:
“Todos os verdadeiros fãs de ténis respeitam os jogadores. É claro que se apoia um jogador em detrimento de outro e eles têm a liberdade de escolher quem apoiam. Se alguém ultrapassa os limites, eu reajo e, depois do jogo, digo o que penso.”
Tal como o Contra noticiou na altura, três anos depois do início da pandemia e um ano depois do seu fim, os Estados Unidos continuavam a impedir Novak Djokovic – provavelmente um dos homens mais saudáveis do planeta – de entrar e competir no país. Por causa da ciência? Não. Por causa da política. A decisão de não permitir a sua presença no Open norte-americano foi anulada posteriormente. Djokovic compareceu e venceu o torneio.
O sérvio foi expulso da Austrália em 2022 e impedido de defender o seu título no Open local, apesar de um juiz ter inicialmente decidido que o governo estava errado ao tentar impedi-lo de entrar no país.
No ano passado, um repórter de ténis que disse que Novak Djokovic, ao recusar-se a ser vacinado, tinha escolhido uma “estranha colina para morrer”, morreu subitamente. Uma tragédia grega que se escreve sozinha.
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