O primeiro-ministro interino holandês Mark Rutte foi nomeado o próximo secretário-geral da NATO. Os embaixadores da Aliança Atlântica confirmaram a decisão numa reunião realizada na sede da aliança em Bruxelas, Bélgica. Rutte assumirá o cargo a 1 de Outubro, sucedendo a Jens Stoltenberg, que ocupou o cargo durante dez anos.
Num comunicado divulgado após o anúncio da nomeação do líder holandês, os responsáveis da NATO afirmaram:
“Rutte assumirá as suas funções de Secretário-Geral a partir de 1 de Outubro de 2024, data em que termina o mandato de Stoltenberg, após dez anos ao leme da Aliança”.
Rutte desempenhou um papel importante no apoio militar da Europa à Ucrânia e afirmou que derrotar Moscovo é crucial para estabelecer a paz na Europa. O seu único concorrente, o Presidente romeno Klaus Iohannis, retirou-se da corrida na semana passada.
Apesar da sua posição aparentemente agressiva em relação à Rússia, Rutte é considerado mais moderado que Stoltenberg, que presidiu à NATO com vontade suicida. A candidatura do holandês ganhou força no início deste mês, quando, inexplicavelmente, conseguiu o apoio do húngaro Viktor Orbán, apesar das tensões entre os dois.
Desde o ano passado, Rutte é o primeiro-ministro interino dos Países Baixos. O líder neerlandês foi forçado a demitir-se na sequência das suas tentativas de reduzir a migração interna, o que provocou fricções no seio do seu governo de coligação de quatro partidos. Este facto desencadeou a eleição que viu Geert Wilders – conhecido pelas suas opiniões anti-islamismo, eurocépticas e contra a migração em massa – sair vencedor. No entanto, as lutas internas entre vários partidos políticos populistas, de direita e centristas levaram a que Rutte continuasse no governo até se chegar a uma solução, que entretanto e aparentemente, já foi alcançada.
Seja como for, os globalistas falhados como Rutte, são frequentemente premiados depois de perderem eleições e cooptados para cargos que são eleitos por ninguém, claro. E o rapaz que não serve para liderar os destinos dos holandeses é perfeito para liderar a aliança militar mais poderosa (em teoria) e perigosa (na prática) deste lado da galáxia.
Relacionados
5 Jul 24
‘Não me vou embora’: Biden recusa-se a desistir da corrida para a presidência.
Apesar da pressão crescente para que renuncie, Joe Biden reiterou o compromisso de permanecer na corrida para a reeleição. Mas até à convenção democrata, em Agosto, é provável que o convençam - e à bruxa da mulher dele - a mudar de ideias.
5 Jul 24
Viktor Orbán: “Alemanha não tem o mesmo aspecto, não tem o mesmo sabor, não tem o mesmo cheiro”.
Apelando aos húngaros que digam "não" a uma transformação semelhante do seu país, Orbán disse isto, Deus o abençoe: "Se eu comparar esta Alemanha com a Alemanha de há dez anos, não tem o mesmo aspecto, não tem o mesmo sabor, não tem o mesmo cheiro".
5 Jul 24
Sentença de Trump pelo tribunal de Manhattan fragilizada e adiada em função de recentes decisões do Supremo.
Duas recentes decisões do Supremo fragilizaram a condenação de Trump no processo de falsificação de registos comerciais, e a sentença que iria ser proferida a 11 de Julho pelo tribunal de Manhattan, vai ser ser adiada para 18 de Setembro.
4 Jul 24
EUA: 49 Estados estão agora a fornecer formulários de registo eleitoral a “não-cidadãos”.
Rebaldaria total: Os estrangeiros ilegais e outros "não-cidadãos" que se encontrem nos EUA podem receber formulários de registo eleitoral sem necessidade de apresentar prova de cidadania em pelo menos 49 estados da federação americana.
4 Jul 24
França: Globalistas e extrema-esquerda unem-se para impedir vitória populista.
Globalistas e radicais de esquerda estão a unir-se, numa aliança contra natura, para anular os resultados eleitorais em França, com o beneplácito do centro-direita, que prefere oferecer o poder a chegavaristas a conviver com Le Pen.
3 Jul 24
Denunciante do IRS diz que foi impedido pela CIA de investigar cúmplice de Hunter Biden.
O denunciante do IRS, Gary Shapley, testemunhou que lhe foi dito que “não podia continuar a investigar” o cúmplice de Hunter Biden, Kevin Morris, devido a pressões exercidas pela CIA.