Na imagem, as equipas iniciais da selecção francesa e da selecção dos Países Baixos, no encontro que disputaram na fase de grupos deste Euro. A França apresenta uma formação inicial com três franceses nativos. A selecção da Holanda começou o jogo com quatro holandeses nativos. A coisa parecia mais uma partida da Taça das Nações Africanas ou de uma qualquer o obscura competição futebolística entre o caribe e o magrebe do que um campeonato europeu.

Considerando que, mesmo numa estimativa mais esticada, 70% dos holandeses são nativos brancos e 60% dos franceses nativos brancos são, temos que considerar uma de duas hipóteses: ou os brancos já não sabem jogar à bola, ou o critério de recrutamento para as selecções nacionais europeias é, nitidamente, político e, consequentemente, racista.

Mas considerando acrescidamente que, à excepção de Kylian Mbappé, que é de facto um grande jogador de futebol – e que nem foi escolhido para a equipa inical da França neste jogo – não há neste elenco etnicamente diverso nenhum talento que vá ficar para a história do futebol das respectivas nações, é apenas natural desconfiar que a segunda hipótese apresenta argumentos mais sólidos.

E fala-se da França e dos Países Baixos como se podia falar da selecção da Inglaterra, da selecção da Bélgica, ou da selecção da Alemanha, todas elas muito desequilibradas etnicamente, em função das realidades demográficas.

O futebol é hoje uma modalidade deveras aborrecida, que vive infestada pela mafia dos empresários e dos dirigentes que são empresários e dirigentes para não serem criminosos comuns. Mas a partir de 2020, quando as políticas globalistas da raça e da pandemia tomaram conta do jogo, que um dia já foi maravilhoso, é definitivamente um mal frequentado e pouco recomendável espectáculo circense.

Ainda assim, não deixa de incomodar o racismo gritante, o preconceito contraproducente, o abominável critério que preside à eleição dos elencos de tantas selecções europeias, que privilegiam a raça ao invés do mérito e, assim, castigam a qualidade do espectáculo.

E o síndroma chateia especialmente quando pensamos nos jovens, brancos, que, aos milhares, estão a ver os seus sonhos obliterados pelo simples facto de se apresentarem com uma errada tonalidade de pele. Porque se isto acontece ao mais alto nível competitivo, imaginem o inferno que deve estar a ocorrer nos juvenis e nos juniores.