A nova série da Guerra das Estrelas da Disney é tão má como se esperava, ou pior ainda, com uma cena envolvendo bruxas lésbicas que se tornou viral.
A série, chamada ‘The Acolyte‘, já apelidada de “a Guerra das Estrelas mais gay de sempre” por alguns dos seus actores, faz jus a essa máxima em todos os sentidos.
A cena em baixo mostra as personagens a conduzir uma espécie de ritual para conceber gémeos imaculadamente, usando a ‘Força’… ou algo do género.
This is Disney Star Wars
BWHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHA#Acolyte pic.twitter.com/EZ4FcnNWb8— Nerdrotic (@Nerdrotics) June 12, 2024
Podiam ter usado homens, ou dadores de esperma para engravidar, ou ter recorrido à adopção, mas tentar esses bons e velhos métodos não vale a pena quando podemos simplesmente fazer uma dança esquisita numa galáxia muito distante.
This is actually a weird lesbian power fantasy of creating offspring without men… and they inserted it into star wars of all things… pic.twitter.com/3oFnQ8OXob
— @AI_EmeraldApple (@AI_EmeraldApple) June 12, 2024
Ah, mas o Anakin Skywalker resultou de uma “concepção imaculada”, gritam os nerds ideologicamente capturados. Ok, mas essa era uma história decente. Isto são lésbicas espaciais a dançar ao ritmo do arco-íris.
Seja lá o que isto for, não é o Luke Skywalker a fazer explodir a Estrela da Morte. É um insulto colocar isto no mesmo universo que O Império Contra-Ataca. E as reações na web têm sido ácidas, no mínimo.
The 3rd episode of Star Wars, The Acolyte was just a lousy as expected.
Anakin is no longer special.
Lesbian conception was made possible by the Force. pic.twitter.com/JO6vuYTp9j
— Wall Street Silver (@WallStreetSilv) June 12, 2024
The latest episode of The Acolyte features a literal coven of lesbian space witches.
The lead lesbian space witch creates twins that her lesbian space witch partner births using The Thread (the lesbian space witch version of the Force).
This is Star Wars now. https://t.co/oUDkAaiHa2
— Lily* (@300mirrors) June 12, 2024
The Acolyte pitch meeting to Kathleen Kennedy: https://t.co/cl48qCKb5e pic.twitter.com/VRWFqMZDLh
— Prison Mitch (@MidnightMitch) June 12, 2024
Sim, é apenas a Guerra das Estrelas, que não é propriamente um triunfo da arte ocidental, mas a verdade é que tudo o que a a ideologia woke toca transforma-se rapidamente num subproduto pavoroso.
A MENSAGEM tem simplesmente de ser injectada, independentemente de ser relevante para o enredo. E é tudo tão feio e disparatado e mal escrito e mal representado e mal dirigido que só pode ser de propósito.
Numa outra série de animação recente da Guerra das Estrelas produzida pela Disney, ‘Tales of the Empire’, um dos episódios apresentava um Jedi ‘não binário’, sem qualquer razão aparente. Numa cena dessa série, o eles/elas concorda em render-se a um Inquisidor, uma personagem que caça Jedi, no momento em que outro Inquisidor se esgueira por trás e tenta matar o eles/elas. Os futuros assassinos respeitam então os pronomes da personagem não binária que acabaram de tentar matar.
‘The Acolyte’ também subiu às manchetes devido ao facto de a sua ‘estrela’, Amandla Stenberg, ter dito que “o objectivo era fazer chorar as pessoas brancas” num dos seus filmes anteriores.
E enquanto o público rejeita completa e veementemente a série, a crítica faz o que pode – e até o que não deve – para valorizá-la e desculpar o desastre.
Vale tudo, até culpar o público:
O último desastre da Disney, que se tem empenhado em destruir completamente o legado de George Lucas, só tem um responsável: o público, que por por rejeitar o lixo woke que constantemente lhe é despejado em cima, só pode ser racista, homofóbico e negacionista da arte. pic.twitter.com/qVmT7NlHAo
— ContraCultura (@Conta_do_Contra) June 10, 2024
O próximo filme do franchise Star Wars vai ser realizado por uma activista feminista paquistanesa e o enredo “será moldado por uma mulher”. Quantas dezenas de milhões de dólares vão perder nas bilheteiras? Não interessa. O que interessa é lavar cérebros.
O que há é cada vez menos cérebros disponíveis para serem lavados. Porque mesmo a propaganda deve ser bem feitinha. E este ‘The Acolyte’ é tão mau que chega a ser hilariante. Ou deprimente. Nem essa distinção é fácil de fazer, perante semelhante falência do bom gosto e do bom senso.
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