Em mais uma manifestação da tolerância da esquerda, o líder do Reform UK, Nigel Farage, foi novamente agredido enquanto fazia campanha para as próximas eleições legislativas do Reino Unido, em Barnsley, Inglaterra.

Farage, de 60 anos, estava a cumprimentar apoiantes – e detractores – a partir de um autocarro de batalha aberto quando um radical tresloucado começou a atirar-lhe cimento a partir de um local de construção próximo.

O agressor de Farage, que pode ser ouvido a gritar “escumalha fascista”, é rapidamente agarrado por operários de construção civil e atirado para fora do estaleiro. Fugindo do local, é interceptado e detido por agentes da polícia.

Farage comentou no X a ocorrência, publicando também um vídeo que mostra a agressão a que foi sujeito:

“Os meus enormes agradecimentos à polícia de South Yorkshire. Não serei intimidado ou desanimado por uma turba violenta de esquerda que odeia o nosso país”.

 


No seu primeiro dia de campanha, Farage levou com um batido de leite pela cabeça a baixo, após um comício na cidade de Clacton, que é o círculo eleitoral da sua candidatura ao Parlamento. Farage aceitou o ataque, lançado pela prostituta Victoria Thomas-Bowen do OnlyFans, com naturalidade, mas mais tarde confessou que os ataques podem ser “bastante assustadores” a um entrevistador que aludiu ao facto de ele pode vir a ser alvo de “algo mais grave”. A Grã-Bretanha é conhecida pelo elevado número de ataques com ácido, sobretudo na Londres de Sadiq Khan.

A violência contra candidatos populistas é hoje uma constante, na Europa.

Os líderes do AfD são regularmente atingidos com fezes e o líder do partido em Augsburgo, Andreas Jurka, foi brutalmente espancado, tendo sido hospitalizado com dois olhos negros e uma perna partida no início de 2023. Na semana passada, Heinrich Koch, um líder regional do AfD, foi esfaqueado por um radical de esquerda.

Thierry Baudet, líder do partido populista holandês “Fórum para a Democracia”, foi hospitalizado depois de ter sido atacado com uma garrafa de vidro na cidade de Zwolle, dois dias antes das eleições legislativas holandesas, em Novembro de 2023.

Alejandro Vidal-Quadras, co-fundador e antigo presidente do partido populista espanhol VOX, foi baleado na cara em Madrid, também em Novembro do ano passado.

Mais recentemente, Robert Fico, o primeiro-ministro populista da Eslováquia, foi baleado numa aparente tentativa de assassinato.