
Alejandro Vidal-Quadras, co-fundador e antigo presidente do partido populista espanhol Vox, foi baleado na cara em Madrid.
Santiago Abascal, o actual líder do partido, disse que o homem de 78 anos parece estar “fora de perigo” após o tiroteio, que ocorreu ontem, numa rua do centro de Madrid, por volta das 13h30 locais.
Antes de fundar o Vox, Vidal-Quadras era um membro proeminente do Partido Popular, tendo sido líder distrital na Catalunha e servido no Parlamento Europeu.
Com uma visão semelhante à do francês Rassemblement National de Marine Le Pen, e à do Chega em Portugal, o Vox tem vindo a ganhar popularidade com base numa plataforma eurocéptica e anti-migração em massa, reforçada pela oposição aos confinamentos e mandatos de vacinação durante a pandemia.
Fundado em 2013, o partido passou de menos de 0,25% dos votos nas suas primeiras eleições para um dos três partidos mais votados em Espanha.
Sobre os motivos da ocorrência, a polícia não excluiu nenhuma hipótese, incluindo uma possível ligação do antigo deputado europeu à oposição iraniana.
Uma fonte policial próxima da investigação disse à The Associated Press que não existiam provas que sustentassem a ligação iraniana, mas confirmou que o próprio Vidal-Quadras tinha levantado essa suspeita a partir da sua cama de hospital e que os investigadores estavam a analisá-la como um dos vários motivos possíveis.
Num sinal de que a polícia estava a alargar a investigação para analisar o ângulo iraniano, outro funcionário revelou que uma equipa que lida com casos de terrorismo e extremismo se juntou entretanto aos inquéritos anteriormente conduzidos por agentes especializados em homicídios.
Relacionados
14 Nov 25
E-mails divulgados pelos democratas do Congresso implicam Trump nas actividades de Epstein: “Vítima passou horas em minha casa com ele”
E-mails recentemente divulgados de Jeffrey Epstein sugerem que o ex-presidente Donald Trump pode ter estado mais envolvido no círculo próximo do infame pedófilo do que alguma vez admitiu publicamente.
13 Nov 25
Trump considera isentar a Hungria das sanções energéticas russas.
Viktor Orbán foi a Washington tentar explicar a Donald Trump que a Hungria não tem opções de importação de energia para além da Rússia. A ver vamos se o presidente americano mostra algum bom senso para com um dos seus mais leais aliados políticos na Europa.
12 Nov 25
Polícia do Capitólio colocou explosivos perto das sedes Democrata e Republicana em Washington, na véspera do 6 de Janeiro. Meses depois, foi trabalhar para a CIA.
Numa das mais escandalosas operações de falsa bandeira de que há memória nos EUA, o suspeito da tentativa de atentado bombista na véspera de 6 de Janeiro de 2021, que o FBI nunca quis identificar, é Shauni Kerkhoff, uma polícia do Capitólio que depois foi trabalhar para a CIA.
12 Nov 25
Documento da Open Society Foundations, de George Soros, sugere que “o eleitorado ceda parte da sua soberania à elite política”.
Um documento financiado por Soros, da autoria de Sonja Licht, sugere que a melhor forma de resolver a desconfiança pública na democracia liberal é através de uma “elite responsável e corajosa” que anule a soberania popular expressa pelo voto.
11 Nov 25
Democratas cedem e Senado avança com acordo para terminar paralisação do governo federal americano.
Como era previsível, os democratas não suportaram a pressão de manter a máquina federal norte-americana paralisada durante muito tempo e o Senado votou na segunda-feira um acordo bipartidário que vai manter o financiamento da administração pública até 30 de Janeiro de 2026.
10 Nov 25
Distopia do Reino Unido: vítimas abandonam Inquérito sobre gangues de violadores muçulmanos por “pressão política”.
O inquérito do governo britânico sobre os gangues de violadores paquistaneses mergulhou na desordem, com quatro sobreviventes de abusos sexuais a demitirem-se do seu painel de ligação entre vítimas e procuradores, alegando "pressão política" e um "ambiente tóxico".





