A cada dia que passa, estamos mais perto do juízo final.
À medida que o bloco ocidental vai intensificando a sua participação na guerra da Ucrânia, vai ficando com menos margem de manobra para uma derrota. E quanto menor a margem de manobra, maior a necessidade de reforçar o apoio ao regime Zelensky, até que o envolvimento no conflito seja directo e completo, à excepção de uma declaração formal de guerra.
Dos biliões em dinheiro e armamento queimados no apoio a um país que não tem forma de sair vitorioso daste conflito à falsidade dos valores com que se justifica esse desvario de recursos; da destruição dos gasedutos Nordstream ao ataque terorista em Moscovo; dos bombardeamentos na Crimeia e nas regiões russas que fazem fronteira com a Ucrânia à presença assumida de operacionais da CIA e do Pentágono na Ucrânia; do envio por Macron de um destacamento da Legião Estrangeira para a frente de guerra à retórica ensandecida das elites ocidentais; da autorização que os americanos acabam de dar aos ucranianos para usar mísseis ATACMS em território russo (armas que na verdade terão que ser operadas por técnicos do Pentágono e monitoradas por satélites dos EUA), à utilização de F-16 pelas forças ucranianas que se seguirá ao fracasso dessa licença; o eixo temporal não se estende muito e a progressão das hostilidades é cada vez mais rápida.
Porque tudo tem que estar convenientemente cenografado em Novembro, quando os americanos vão decidir, ou julgam que vão decidir, quem será o próximo inquilino da Casa Branca.
Tanto na América como na Europa, as elites globalistas calculam – mal – que se o Kremlin ainda não reagiu até agora, apesar de todas as provocações a que foi sujeito, não reagirá perante mais um avanço das hostilidades por parte NATO.
Acontece que Putin já deve estar cansado de avisar quem de direito: há linhas vermelhas que, uma vez ultrapassadas, vão implicar a guerra aberta e apocalíptica a nível global. E se um míssil americano cair de repente numa localidade russa e matar uma série de civis, o que é que acham que vai acontecer?
Há neste momento boas e sólidas razões para desconfiar que o programa das elites globalistas é mesmo o de levar Moscovo à retaliação. Porque uma nova pandemia já não convence meio mundo, porque os povos estão a começar a perceber o esquema e a votar na dissidência, e porque a III Guerra Mundial é a única forma de cristalizar as actuais estruturas de poder.
Os senhores do universo estão por tudo, e mesmo que acabem a reinar sobre uma população substancialmente reduzida, continuarão a reinar.
Ou assim calculam.
Neste contexto, o Contra colocaria as probabilidades da eclosão de um conflito de larga escala e garantido armagedão em 70%.
Os dois alex do The Duran discutem a continuada intensificação das variáveis suicidárias pelo bloco Ocidental. E a conversa assusta qualquer pessoa de bom senso.
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