Por várias vezes já aqui foi escrito: a probabilidade de Donald Trump voltar a ser inquilino da Casa Branca é baixa.

Não porque a maioria dos eleitores americanos não esteja agora inclinada a validar esse regresso. As sondagens indicam que está. Não porque Trump possa ser preso entretanto. A sua campanha não vai parar nem os eleitores vão mudar de ideias por causa disso. Pelo contrário. Não porque a candidatura de Joe Biden entusiasme o mais dedicado dos democratas ou possa entretanto mudar a tendência das sondagens. Quanto mais tempo vai passando, mais o actual Presidente mostra as suas claras debilidades físicas e intelectuais e o seu legado se exibe claramente como desastroso, e em todas as frentes: a económica, a política e a diplomática. E ninguém está à espera que este velhinho demente seja capaz de, num debate com Donald Trump, virar as eleições a seu favor, por muito que o candidato republicano meta os pés pelas mãos e por mais manipulado e controlado que seja o fluir do confronto pelos poderes instituídos.

Donald Trump não poderá voltar a aceder ao poder executivo por outro tipo de razões, que passam por esta clara evidência: os poderes instituídos no Ocidente, deste e do outro lado do Atlântico, tudo vão fazer, para impedir que os eleitores o instalem outra vez na Casa Branca através de um processo anteriormente conhecido como “eleições livres e justas”.

Até e incluindo o assassinato do candidato que, como todos os indicadores sugerem, vencerá em Novembro.

Pela primeira vez na história dos EUA, um antigo presidente, que ainda por cima concorre à reeleição, acaba de ser condenado por um crime que não se sabe exactamente qual foi e cujo processo se fundou naquilo que até o jornal da cidade natal do procurador Alvin Bragg admitiu ser uma aplicação “nova e não testada” de uma obscura lei estadual. A operação, tal como as outras acusações criminais, foi orquestrada pelas oligarquias de Washington e pelos meios de comunicação social, sem qualquer pudor.

Também nos outros caso judiciais em que Trump é réu, se inventaram crimes e se levantaram processos completamente kafkianos. O regime Biden chegou até a enviar o FBI, com ordem para utilizar ‘força letal’, à residência de Trump, por causa de documentos confidenciais que supostamente lá estavam indevidamente guardados (‘crime’ igualzinho àquele cometido por Joe Biden, sem que ao actual presidente tenha sido levantado qualquer processo).

No correr desta perseguição judicial de motivação claramente política, até uma foto de cadastro tiraram ao magnata de Queens. Finalmente, encontraram os juízes e jurados que certamente apresentariam os resultados predeterminados para o condenar, num julgamento que há-de ficar para os anais da infâmia judicial.

O cenário é surreal. Embora o presidente Biden e o seu partido tenham dedicado todas as horas do dia a clamar que Trump é uma “ameaça à democracia”, tentaram retirar o seu nome das urnas, censuraram informações públicas e injectaram milhares de milhões de dólares dos contribuintes num país corrupto da Europa de Leste que cancelou as suas eleições.

Se foram capazes disto, do que é que não serão capazes?

Tanto mais que imediatamente após a condenação de Trump, o site da sua campanha crashou, com os seus servidores sobrecarregados por visitantes que pesquisavam “doação a Donald Trump”. O resultado foi um recorde de 35 milhões de dólares em doações de pequeno valor.

Em suma, a campanha de Trump não morreu. E ele também ainda está vivo. E em liberdade, por enquanto. Missão incompleta. Então o que vem depois? Porque haverá inevitavelmente um “depois”. Pandemia? Já foi feito antes e há hoje muito menos bois obedientes a uma nova iniciativa fraudulenta deste género. Motins raciais? Não parecem estar reunidas as condições para isso. Fraude eleitoral? É muito possível e, em certo sentido, já está em curso. Apesar de ter sido realizada em 2020, esse cenário está completamente em aberto. O assassinato de Trump? Também está em cima da mesa, na verdade. Há até no Congresso quem esteja neste momento a tratar de retirar ao ex-presidente a protecção dos serviços secretos, para que seja mais fácil matá-lo.

Mas, para além de uma fabricada invasão de extra-terrestres, ou de um atentado terrorista do género 11 de Setembro, cuidadosamente montado pela CIA, talvez a melhor proposta de trabalho seja a Terceira Guerra Mundial (já lá vamos).

Resta uma outra hipótese, de todas a mais pacífica, mas não menos sinistra e preocupante: a retirada, voluntária ou não, de Joe Biden, e a entrada em cena, na Convenção Democrata, em Agosto, de um candidato redentor. Esse candidato será provavelmente o actual e insuportável governador da Califórnia, Gavin Newsom, um homem que reúne em si, todas as características detestáveis, se não satânicas, da oligarquia globalista. Mas que pode muito bem, com um empurrãozinho fraudulento na contagem dos votos e no próprio processo eleitoral, criar dificuldades à candidatura republicana.

Na Europa, a NATO tudo tem feito para intensificar as tensões com o Kremlin (e também para que, em última análise, caso Trump seja eleito, não tenha condições para construir a paz na Ucrânia), e as lideranças políticas do Reino Unido, da França, e dos países do Báltico parecem desesperadas por provocar a guerra aberta com a Rússia. Não importa que as elites do velho continente tenham sido humilhadas nas urnas – nas eleições para o Parlamento Europeu: Os globalistas alemães reagiram a essa estrondosa derrota com a iniciativa de abolir o AfD, para ‘salvar a democracia’; e em França, Macron, que já disse saber de boas fontes que Trump não será eleito, antecipou as eleições para a Assembleia Nacional com uma só ideia: perpetuar-se no poder, mesmo que tenha que viver com um governo nomeado por Marine Le Pen.

E isto é apenas o começo. A coisa vai ficar muito mais feia. É só uma questão de tempo e o que não falta é disso, até Novembro, pelo que devemos estar psicologicamente preparados para que as elites neo-liberais levem até às últimas consequências a sua vontade de poder.