Joe Biden autorizou a Ucrânia a usar armas fornecidas pelos EUA para atacar certas áreas do território russo. A decisão representa uma intensificação significativa da guerra por procuração do Ocidente com a Rússia, à medida que esta ganha vantagem sobre a Ucrânia.
O regime Biden cedeu assim à crescente pressão dos aliados da NATO e da deterioração das condições no campo de batalha ucraniano. Como o Contra noticiou ontem, o secretário-geral da NATO Jens Stoltenberg disse recentemente numa reunião da aliança atlântica na Bulgária:
“Temos de admitir que a Ucrânia está a perder a guerra neste momento. Não podemos continuar a dizer à Ucrânia para não disparar os seus mísseis contra a Rússia, que está a disparar alegremente os seus mísseis contra Kiev. Será muito triste se não aceitarmos esta alteração”.
Um funcionário anónimo dos EUA confirmou a alteração à estratégia até aqui seguida pelo bloco ocidental:
“O Presidente deu recentemente instruções à sua equipa para garantir que a Ucrânia possa usar armas americanas para contra-atacar em Carcóvia, e ripostar sobre as forças russas que a atingem ou se preparam para a atingir”,
Por enquanto, as instruções de que as armas dos EUA podem ser usadas para ataques de longo alcance limitam-se à Crimeia, à zona fronteiriça a norte de Cracóvia e aos territórios ucranianos anexados mais recentemente, que o Ocidente não reconhece como parte da Rússia. Mas a porta está agora aberta para que esta autorização seja alargada a outras áreas do território russo.
Nos últimos meses, as forças ucranianas têm vindo a ser esmagadas nas regiões de Donbass (Donbass), Donetsk e Luhansk, pela artilharia e pelos efectivos superiores da Rússia. As forças ucranianas também têm sido afectadas por uma nova ofensiva russa na região de Cracóvia, que se apoderou de vastas áreas de território ao longo da fronteira.
A Grã-Bretanha também autorizou a utilização dos seus mísseis de longo alcance Storm Shadow contra a Rússia, segundo o Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg. A Alemanha autorizou a utilização de armas fornecidas por este país para os mesmos fins.
O líder russo, Vladimir Putin, já alertou para as “graves consequências” destas decisões. Mas ninguém parece levar os avisos do Kremlin a sério.
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