Um deputado conservador do Reino Unido apelou a uma revisão profunda do financiamento governamental do ensino superior, depois de ter sido revelado que o dinheiro dos contribuintes está a ser gasto em cursos universitários ridículos, incluindo o de um investigador de doutoramento que optou por explorar “Invocações Transfóbicas da Arqueologia”.
🔴 Ridicule over university’s ‘trans archeology’ course https://t.co/GSKNBuEKKu
— The Telegraph (@Telegraph) April 14, 2024
O Telegraph relata que o estudante da Universidade de York está a receber mais de 18.000 libras por ano do Conselho de Investigação em Artes e Humanidades (AHRC) para fazer investigação detalhada e apresentar trabalhos, incluindo um intitulado Bones Don’t Care About Your Feelings: Challenging Transphobic Invocations of Archaeology in Social Media (“Os ossos não querem saber dos teus sentimentos: Desafiando invocações transfóbicas da arqueologia nas redes sociais”).
O estudante em questão fez uma apresentação do projecto que fazia de uma normalíssima premissa uma questão escandalosa:
“E se eu vos dissesse que quando um arqueólogo encontra restos humanos, é um facto que só existem duas opções de identificação de género?”.
A “investigação” foi também parcialmente financiada pelo UK Research and Innovation (UKRI), um organismo governamental que distribui fundos para investigação, e que afirma, surpreendentemente:
“Os projectos de investigação que apoiamos são sujeitos a um rigoroso processo de revisão por pares”.
Bom, talvez seja melhor tornar o processo um pouco mais rigoroso…
Comentando a reportagem do jornal britânico, a bióloga Dra. Emma Hilton, co-fundadora da Sex Matters, observou que
“Os restos mortais humanos não nos podem dizer nada sobre a ‘identidade de género’ não incorporada de uma pessoa”.
Há no Reino Unido dos tempos que correm uma esquizofrénica tendência entre os activistas da ideologia de género para pressionar antropólogos e arqueólogos a deixarem de identificar restos humanos como masculinos ou femininos, porque, alegadamente, não se sabe como os antigos se teriam identificado.
Por outras palavras, os comissários woke de extrema-esquerda estão agora a insistir que é “transfóbico” identificar ossos como masculinos ou femininos, porque não se sabe se os antigos se identificavam como um género específico ou não, num transporte abstruso de psicoses contemporâneas para o passado histórico.
Don’t give skeletons a gender or categorise race, woke warriors demand https://t.co/thUUnV6ue6
— Daily Mail Online (@MailOnline) July 24, 2022
Os mesmos apparatchiks também têm insistido para que os arqueólogos deixem de categorizar a raça dos restos mortais, uma vez que isso “contribui para a supremacia branca”.
Outros projectos de investigação igualmente estúpidos subsidiados com dinheiros públicos no Reino Unido, incluem o de um estudante de doutoramento na Universidade de Cambridge, que se propôs a investigar a sua colecção de animais e plantas para descobrir ligações imperiais, numa tentativa de “descolonizar o dodó“.
O projecto insere-se no âmbito dos esforços da universidade para abordar “os legados da escravatura e do império”.
University of Cambridge looking for students to ‘decolonise dodos and tigers’https://t.co/Agh6joNXTU
— GB News (@GBNEWS) April 2, 2024
Um outro curso que está a ser anunciado para lugares de investigação, com a duração de três anos e com um salário total de 33.000 libras por ano, intitula-se “A Europa que a pornografia gay construiu, 1945-2000″.
Por seu lado, a Universidade de Exeter oferece uma licenciatura em “Magia e Ciências Ocultas”, com o director do curso a afirmar:
“A descolonização, a exploração de epistemologias alternativas, o feminismo e o antirracismo estão no centro deste programa”.
Degree in magic at University of Exeter https://t.co/eE0E4Lgk6S
— BBC News (UK) (@BBCNews) October 3, 2023
Estes cúmulos do ridículo parecem dever-se, em parte, a grupos de pressão que tentam injectar o seu absurdo ideológico na educação:
‘This is pure Marxist theory designed to break down totally our entire societal structure.’ @Nigel_Farage reacts to universities being told to ‘go woke’ and ‘decolonise’ courses from computing to classics by the degrees watchdog.#FarageOnGBNews pic.twitter.com/JwhMO2XZPd
— GB News (@GBNEWS) November 16, 2022
O deputado conservador Nick Fletcher disse a este propósito:
“Temos de chamar esquema quando vemos um esquema. Este é o dinheiro dos contribuintes, numa altura em que as famílias estão a passar por dificuldades – e a carga fiscal está num nível mais elevado de sempre. Devemos considerar a criação de um ‘Processo de Revisão dos Contribuintes’ que permita ao cidadão comum rever e contestar as despesas do UKRI e do AHRC – à semelhança do processo disponível para os residentes reverem e contestarem as contas das autoridades locais.”
SCAM COURSES – YOUR TAXES WASTED
I will call it out whenever I see taxes being wasted. Your hard earned Taxes should be lower and spent wisely.
I have spoken earlier about how students are being sold duff degrees. It’s not only a waste of taxes but it puts them in debt too.… pic.twitter.com/m0U0iustE1
— Nick Fletcher MP (@NickFletcherMP) April 15, 2024
Exposição Transgénero de Londres exibe seios amputados
Uma exposição em Londres que pretende polemizar o “culto da beleza” está a exibir seios amputados em potes de formol.
For once, the trigger warning is deserved.https://t.co/N3RV71EYfT
— Mat (@fragmentshore) April 16, 2024
O Telegraph reporta que a Wellcome Collection em Londres descreve o conteúdo da exposição como “além dos binários de bonito ou feio”.
Uma secção “transness” da exposição contém avisos que informam os visitantes sobre a expectativa de “nudez, imagens de cirurgia e tecido humano”.
Os seios desencarnados pertencem a E-J Scott, que proclama numa legenda que “um olhar cis” nas glândulas removidas “inevitavelmente tentará juntar o corpo e a pessoa novamente”. O texto sugere ainda que tal associação é errada porque a “autonomia corporal” inclui “modificação corporal na busca radical do prazer”.
Scott, que também é o fundadora de um museu falso chamado “Museu da Transologia”, afirma ainda que a simples exibição de objectos relacionados com o a ideologia transgénero prova a sua existência histórica, e a de “transcendentes”.
Mas esses descendentes trangénero não existem, na verdade, porque – nem é preciso recuar muito – há 30 anos atrás, não havia ninguém que cortasse os seios “na busca radical do prazer.”
A legenda afirma ainda:
“Estamos a garantir o nosso lugar na história, nos nossos próprios termos, pelas nossas próprias palavras. Não estamos apenas a impedir o apagar da transcendência, estamos literalmente a salvar-nos”.
Outra vez: não há qualquer legado histórico relativo à insanidade transgénero dos nossos tempos para “apagar”.
Outra secção da exposição afirma que a “branquitude racializada” definiu historicamente os padrões de beleza, afirmando que “as categorizações da beleza racializada têm sido uma ferramenta da violência colonial”.
Este é mais um exemplo de que os perpetuamente descontentes têm uma necessidade constante de injectar o seu narcisismo bizarro na arte, na cultura, na história e na educação, numa busca desesperadamente fútil para moldar a civilização humana às suas ideologias dementes.
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