A primeira dama dos EUA, Jill Biden, sugeriu que aqueles que desejam proteger as crianças da exposição a material LGBTQ nas escolas são comparáveis ao nacional-socialistas alemães que exterminaram uma quantidade apreciável de gente na Europa e deram início à Segunda Guerra Mundial.

Nem mais nem menos.

Durante um recente discurso num Jantar da Campanha dos Direitos Humanos em Los Angeles, a infeliz mulher de Joe Biden comparou a ausência de livros com propaganda e pornografia LGBTQ nas bibliotecas escolares aos actos do regime fundado por Adolf Hitler.

A senhora, que vive num qualquer planeta onde estão a retirar direitos aos homossexuais e transsexuais, que não é o planeta Terra de certeza, disse:

“Os direitos estão a ser retirados. As liberdades estão em erosão. Mais e mais leis estaduais estão sendo aprovadas… Ontem à noite, tivemos que nos defender de mais de 50 emendas anti-gay que os republicanos tentaram forçar no projecto-lei de financiamento do governo e que serviam apenas a um propósito: espalhar o ódio e o medo”.

Mais à frente na sua demente palestra, afirmou:

“A história ensina-nos que as democracias não desaparecem da noite para o dia. Eles desaparecem lentamente. Subtilmente. Silenciosamente. Uma proibição de livros. Uma decisão judicial. Uma lei anti-gay. Disseram-me que antes da Segunda Guerra Mundial, Berlim era o centro da cultura LGBTQ na Europa. Um grupo de pessoas perde os seus direitos. E depois outro, e outro. Até que uma manhã acordamos e não vivemos mais em democracia.”

 

 

Considerando que entre as “emendas anti-gay” de que fala Jill Biden estavam, por exemplo, propostas que pretendiam interditar publicações com conteúdos de sexo explícito nas escolas dos EUA, podemos concluir que: sem pornografia gay integrada nos programas pedagógicos dos infantes, não há democracia. E aqueles que se opõem que as crianças sejam violentadas com esses livros são iguaizinhos aos militantes nazis que queimavam bibliotecas para entreter o tédio.

É espantoso.

Os comentários de Jill Biden parecem fazer parte da estratégia Full Hitler da campanha presidencial de Biden, que pretende relacionar todos os opositores políticos, e especialmente Donald Trump, com o nacional-socialismo alemão.

A clara demência senil do Presidente, a má gestão da crise fronteiriça por parte da sua administração, os seus fracassos económicos e a incapacidade de mostrar resultados na frente ucraniana, entre muitos outros desastres, deixam a campanha de Biden e os Democratas com pouco capital eleitoral, além da disseminação do medo, com ameaças sobre um alegado perigo que Trump e os seus apoiantes representam para a democracia.

Como o Contra já noticiou, a MSNBC chegou até a afirmar que uma derrota de Trump nas eleições de Novembro será como “salvar a Europa de Hitler” e que, no caso de ser eleito, o magnata de Queens vai executar todos os seus inimigos políticos.

O departamento de Segurança Interna do regime Biden, por seu lado, está a classificar os cristãos como issurreccionistas neonazis.

O próprio Joe Biden recorre frequentemente a analogias estrambólicas e hiperbólicas deste género, tendo já afirmado que o motim de 6 de Janeiro é equivalente à Guerra da Secessão, que a facção populista do Partido republicano é mais perigosa e extremista que o Ku Klux Clan, e que a organização terrorista islâmica que conhecemos por Hamas é completamente comparável ao governo de Vladimir Putin.