Segundo o sistema de inteligência artificial da Google, a soldadesca da Revolução Americana já integrava políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão contemporâneas

 

 

A nova plataforma de IA da Google, a Gemini, está a ser alvo de críticas por se recusar a mostrar imagens icónicas de luta pela liberdade, enquanto promove uma versão eugénica e radicalmente transformadora da história e do mundo, praticamente desprovida da pessoas brancas.

 

 Tiananmen “viola as políticas de segurança.”

Alguém pediu ao Gemini para gerar uma imagem do homem solitário em frente aos tanques durante o incidente de 1989, na célebre praça de Pequim, quando os manifestantes pró-democracia foram massacrados pelo Exército Popular de Libertação da China.

O Gemini recusou a tarefa , alegando que gerar “imagens de pessoas” violaria a sua política de segurança. Dá a sensação que o sistema foi criado pelo Partido Comunista Chinês.

A ferramenta de geração de imagens do Gemini também se recusou a criar imagens de um soldado alemão da década de 1930, argumentando que se tratava de uma imagem “sensível” e que poderia ser “prejudicial”.

 

 

Outros utilizadores lá convenceram o sistema a cumprir a solicitação, mas para contornar os seus escrúpulos woke, o Gemini chega ao ponto ensandecido de sugerir que na Segunda Guerra Mundial a soldadesca nazi incorporava indivíduos de etnia negra, asiática e, aparentemente, sul americana. Afinal, até a Wermacht respeitava os actuais princípios da diversidade, equidade e inclusão.

 

 

De facto, é difícil conseguir que a IA da Google crie imagens específicas de pessoas. Principalmente de pessoas brancas. O sistema parece acreditar que tudo é potencialmente prejudicial:

 

 

A supremacia negra na história do Ocidente.

O programa está também a escandalizar os utilizadores por produzir resultados que mostram a revolução americana a ser interpretada por soldados asiáticos, que entre os vikings encontraríamos indígenas das pradarias norte-americanas, que a Escócia do Século XIX era povoada por somalis, que a realeza medieval de Inglaterra seria mongol e que os filósofos do iluminismo europeu seriam sauditas.

Os utilizadores relatam que a pesquisa de imagens do programa de inteligência artificial tem um crónico preconceito incorporado, ao ponto de limitar severamente a exibição de imagens de pessoas brancas.

Um utilizador procurou imagens típicas de australianos, americanos, alemães e britânicos e recebeu este magnífico resultado:

 

 

E quem diria que havia tantos homens negros e mulheres asiáticas a combater na revolução americana do século XVIII?

 

 

Aparentemente, a Escócia de 1820 estava repleta de africanos subsarianos.

 

 

Será que as crianças de décadas futuras vão crescer a pensar que os vikings eram assim?

 

 

E quanto a rainhas medievais de Inglaterra?

 

 

No que diz respeito ao Vaticano, os historiadores não se aperceberam da existência de papas negros e papas do sexo feminino. Mas que os houve, houve, porque a Google é que sabe.

 

 

O iluminismo do século XVIII também foi muito mal contado pelos cronistas, porque:

 

 

 

Muito para além dos pesadelos distópicos.

Nalguns casos, o programa recusa-se a mostrar casais brancos, insistindo que a “diversidade” deve ser “celebrada” e que não mostrará um grupo étnico específico. Excepto se não forem brancos.

 

 

Ou, noutros casos, permite a procura de uma “mulher branca”, mas três em cada quatro resultados continuam a apresenta mulheres que não não brancas.

 

 

E quando é solicitado para gerar um astronauta em Marte a segurar uma Bitcoin, todas as imagens parecem ser da mesma mulher indiana.

 

 

Embora tudo isto possa parecer, à primeira vista, divertido, é sobretudo sinistro. É apenas uma questão de tempo até que a IA domine totalmente as capacidades de pesquisa do Google, bem como outros recursos e até o seu próprio computador.

Imagine uma Internet onde não pode encontrar informações, imagens e representações históricas exactas porque a máquina que lhe dá acesso considera tudo insensível ou prejudicial ou contrário à agenda da “diversidade”. Se nos devemos preocupar com a “desinformação”, aqui temos um exemplo, orwelliano, de como é de facto perigoso disseminar informação falsa entre as massas.

As próximas gerações serão em definitivo influenciadas por esta visão aberrante do mundo e da história. Uma ideia realmente assustadora.