Mais de 3 meses depois de assumir o poder executivo, a administração Trump lá conseguiu tomar uma decisão que, de tão básica e necessária e urgente, só espanta por tardia.

Antes mesmo de assumir o cargo que actualmente ocupa no governo federal norte-americano, RFK Jr. já tinha alertado o público sobre os perigos monumentais das pesquisas em ganho de função. Muito antes da maioria das pessoas terem sequer ouvido o termo, Kennedy já chamava a atenção para a actividade de Anthony Fauci relacionada com experiências com vírus, tornando-os mais mortais sob o pretexto do progresso científico. Este é o tipo de experimentação que conduziu directamente à pandemia COVID-19.

O actual Secretário da Saúde denunciou por várias vezes os cientistas que estavam a manipular vírus naturais e a torná-los mais contagiosos, mais letais, e depois a criar vacinas para combater as ameaças que tinham acabado de criar. E com que objectivo? Kennedy não tem dúvidas:

“A única razão rea é desenvolver armas biológicas e depois desenvolver uma defesa contra essas armas biológicas.”

Não era uma teoria da conspiração. Estava a acontecer sob a vigilância de Fauci, e Kennedy revelou que o sinistro tecnocrata até recebeu fundos do Pentágono (para os seus projectos de aprendiz de feiticeiro e para o seu próprio bolso) pelo seu papel nestas novas “responsabilidades militares”.

Nos últimos anos e mesmo após a pandemia, o governo federal americano continuou a financiar vários projectos sinistros e inúteis de ganho de função.

Avançamos para os dias de hoje. Kennedy já não é apenas um denunciante. É o Secretário da Saúde e dos Serviços Humanos da administração Trump e num momento que os críticos têm vindo a exigir há anos, o Presidente lá acabou por assinar uma ordem executiva que proíbe o financiamento federal da investigação em ganho de função.

Trump segurou a ordem assinada e disse:

“É uma grande coisa. Podíamos não ter tido o problema que tivemos se tivéssemos feito isto mais cedo”.

O seu assessor, Will Scharf, explicou exactamente o que o decreto estipula:

“O que este decreto faz: em primeiro lugar, fornece novas e poderosas ferramentas para fazer cumprir a proibição de financiamento federal para a investigação de ganho de função no estrangeiro. Reforça igualmente outros mecanismos de supervisão relacionados com esta questão e cria uma estratégia global para garantir que a investigação biomédica em geral é realizada de forma segura e que, em última análise, protege mais a saúde humana”.

 

 

Presente no acto de assinatura da ordem executiva, Kennedy considerou a ordem executiva como um ponto de viragem. Não apenas por causa do que determina, mas por causa do que termina. E foi nessa altura que RFK Jr. revelou a história arrepiante por detrás do ganho de função na América.

O Secretário revelou como tudo começou em 1947, quando os militares e os serviços secretos americanos começaram a fazer experiências com armas biológicas. Em 1969, a CIA gabou-se de ter atingido a “equivalência nuclear” – a capacidade de eliminar a população por apenas 29 cêntimos por pessoa. Nesse mesmo ano, o Presidente Nixon visitou Fort Detrick e encerrou o projecto, chamando-lhe “investigação de dupla utilização” – armas biológicas disfarçadas de desenvolvimento de vacinas – e levou mais de 180 países a assinar um tratado para lhe pôr fim.

Mas depois dos ataques com antrax em 2001, tudo mudou. Uma cláusula discreta do Patriot Act deu imunidade legal aos funcionários do governo – mesmo que violassem o tratado sobre armas biológicas. “Isso relançou uma corrida às armas biológicas”, disse Kennedy, ‘e impulsionou a pesquisa de ganho de função’.

Em 2014, Obama tentou impedir estas nefastas pesquisas depois de vários agentes patogénicos terem escapado dos laboratórios dos EUA. Mas este género de actividade não parou – apenas foi transportada para o exterior, para lugares como o Instituto de Virologia de Wuhan (e os diversos laboratórios secretos na Ucrânia, por exemplo).

 

 

A cerimónia terminou com um momento forte do Dr. Jay Bhattacharya, o recém-nomeado Diretor dos NIH. Classificando o momento que presenciava como “um dia histórico”, Bhattacharya avisou que a investigação sobre o ganho de função sempre comportou um risco catastrófico e que

“Esta investigação não nos protege contra pandemias. O que faz é que há sempre o perigo de uma fuga por acidente causar uma pandemia.”

Bhattacharya sublinhou que a grande maioria da investigação científica continuará a decorrer normalmente. Mas esta pequena fatia de experiências de alto risco?

“Isso já não depende apenas dos cientistas. Esta ordem executiva cria um quadro para garantir que o público tem uma palavra a dizer… que, de facto, o público pode dizer ‘não, não corram este risco’.

 

 

A porta está finalmente a fechar-se para uma das práticas científicas mais perigosas da história moderna.