O Secretário da Saúde e dos Serviços Humanos (HHS) dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., sugeriu que as emissões de combustível adulterado da aviação podem deixar rastos persistentes no céu. As declarações de RFK Jr, desafiam a sua própria opinião anteriormente defendida de que os sistemas de pulverização independentes podem ser responsáveis por estes fenómenos, vulgarmente designados por ‘chemtrails’.

Durante uma participação no programa televisivo Dr. Phil, Kennedy respondeu a uma pergunta de um membro da audiência que expressou preocupações sobre produtos químicos na atmosfera. Kennedy indicou que estes rastos poderiam ser causados por substâncias misturadas no combustível dos aviões, uma teoria promovida por Jim Lee, um activista anti-geoengenharia. A afirmação implica a hipótese de os aviões estarem equipados com dispositivos separados para criar esses rastos.

Kennedy declarou, referindo-se à Agência de Projectos de Investigação Avançada de Defesa dos EUA (DARPA):

“Isso não está a acontecer na minha agência… É feito, pensamos nós, pela DARPA, e muito disso está agora a sair do combustível de aviões. Esses materiais são colocados no combustível dos aviões. Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance para o impedir. Vamos contratar alguém que vai pensar apenas nisso, descobrir os responsáveis e responsabilizá-los”.

A teoria de Jim Lee sugere que o enxofre e os componentes metálicos das emissões de combustível de avião podem resultar em formações de nuvens sob certas condições atmosféricas, tal como definido pelo Critério de Schmidt-Appleman. O comentário de Kennedy chama a atenção para esta possibilidade, confirmando, como outras notícias recentes, aquilo que há 3 meses era uma teoria da conspiração.

 

Ecoterrorismo para ‘salvar o planeta’.

Entretanto, o jornalista independente Jon Fleetwood reportou que uma equipa de cientistas britânicos está a propor a modificação de aviões Boeing 777 para pulverizar dióxido de enxofre na estratosfera, numa tentativa de arrefecer a Terra, em nome das chamadas “alterações climáticas”, apesar de reconhecerem plenamente o grave risco de chuvas ácidas e outros desastres ambientais.

Um novo estudo publicado na revista Earth’s Future admite abertamente que este método, designado por injecção de aerossol estratosférico (SAI), aumentaria drasticamente os efeitos secundários perigosos, como as chuvas ácidas, porque requer “três vezes mais” aerossóis para conseguir o mesmo efeito de arrefecimento, em comparação com os anteriores programas análogos a grande altitude.

Em vez de desenvolverem novos aviões especialmente concebidos para atingir a altitude “ideal” de 65.000 pés, os investigadores da University College London e de Yale propõem agora a injecção de enxofre a apenas 42.000 pés – dentro das capacidades existentes dos 777 modificados.

São os próprios autores do estudo que admitem calamitosos efeitos secundários:

“No entanto, esta estratégia de baixa altitude requer três vezes mais injecção do que a SAI de alta altitude, pelo que aumentaria fortemente os efeitos secundários, como a chuva ácida.”

A altitudes mais baixas, as partículas de enxofre cairiam do céu muito mais rapidamente – o que significaria um aumento massivo da quantidade de poluente despejado na atmosfera.

Em vez de resolver alguma coisa (se é que há alguma coisa para resolver), o plano poderia inundar a atmosfera com mais elementos tóxicos, acelerando a própria destruição ambiental que dizem estar a combater.

 

Apanhados do clima e aprendizes de feiticeiro.

No mês passado, o Contra noticiou que geoengenheiros da Agência de Investigação e Invenção Avançada (Aria) do Reino Unido atribuíram 50 milhões de libras (~ 66 milhões de euros) a um projecto que vai injectar partículas de aerossol na estratosfera, de forma a reflectir a luz vital que o sol fornece à Terra, numa tentativa de travar o alegado aquecimento global.

Também em Abril, a Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos iniciou uma investigação sobre a actividade da Make Sunsets, uma startup acusada de despejar toneladas de dióxido de enxofre na atmosfera, que vende como “créditos de arrefecimento”.

Em 2024, ficámos a saber que uma equipa de cientistas norte-americanos escondeu do público uma experiência de geoengenharia, porque temia que as críticas à ensandecida iniciativa abortassem o projecto.

Em 2023, István Szapudi, um astrónomo tresloucado da Universidade do Havai, teve a ideia demente de montar um “guarda-chuva” num asteroide e usá-lo para bloquear o sol.

Em 2021, foi noticiado em Espanha que organismos governamentais estavam a pulverizar a atmosfera com dióxido de chumbo, iodeto de prata e diatomite.

Intervenções megalómanas e ensandecidas para alterar o clima da Terra estão a ser projectadas e ensaiadas com o financiamento dos governos, em todo o mundo. É difícil exagerar os perigos destas iniciativas de aprendiz de feiticeiro.