Eis um genial exemplo de uma lei populista como deve ser, ou seja, que defende os interesses dos cidadãos e responsabiliza os seus representantes pelas suas acções no contexto dos orgãos de soberania para os quais são eleitos.
A deputada Anna Paulina Luna (R-FL) vai apresentar um projecto-lei, ironicamente apelidade de Lei Schumer, exigindo que qualquer membro do Congresso que apoie o envio de tropas americanas para combater na Ucrânia, ou noutras guerras, se junte a elas na linha da frente. A proposta de lei da representante republicana da Flórida é uma resposta directa aos recentes comentários feitos pelo líder da maioria no Senado, Chuck Schumer (D-NY), que ameaçou enviar forças militares dos EUA para a Ucrânia, caso o Congresso não autorize financiamento adicional para a o regime Zelensky.
Luna afirmou no anúncio da sua iniciativa legislativa:
“Não peço desculpas. O meu projecto-lei, a Lei Schumer, exigiria que os membros do Congresso lutassem também na linha de frente na Ucrânia se apoiassem os apelos de Schumer para enviar os filhos e filhas dos americanos para a guerra.”
A legislação exigiria que qualquer legislador do Capitólio que apoiasse o envio de soldados americanos para a Ucrânia se alistasse ao lado deles e cumprisse uma missão de seis meses como parte de uma operação de contingência.
No início desta semana, o Senador Schumer tentou chantagear os seus colegas no Senado para que apoiassem um projecto-lei de financiamento suplementar que teria fornecido à Ucrânia uma nova ronda de ajuda militar, juntamente com um financiamento modesto para a segurança das fronteiras dos EUA e uma revisão dos programas de vistos e autorizações de trabalho para imigrantes.
A este propósito, Schumer disse:
“Se não ajudarmos a Ucrânia, Putin vai passar por cima da Ucrânia e nós vamos perder a guerra. Poderemos estar a lutar na Europa de Leste, num aliado da NATO, dentro de alguns anos. Os americanos não vão gostar disso”.
Enquanto o projecto-lei de financiamento suplementar Ucrânia/Fronteira falhou a sua votação inicial na quarta-feira, Schumer refez as disposições de financiamento da Ucrânia e de Israel como legislação autónoma. O novo projecto-lei terá de enfrentar vários obstáculos processuais antes de poder ser submetido a uma votação final no Senado, o que deverá acontecer dentro de alguns dias.
Quanto à proposta de Paulina Luna, o Contra é capaz de apostar o servidor onde está alojado que não vai ser aprovada. Mas, ainda assim, a sua concepção valeu a pena, porque defende e exemplifica os princípios fundamentais da boa praxis legislativa.
Relacionados
25 Abr 25
Polónia: Tribunal de Varsóvia revoga as licenças dos canais de televisão conservadores, a um mês das presidenciais.
Os conservadores acusam o Governo de Donald Tusk e o sistema judicial polaco de silenciar a dissidência antes das eleições presidenciais do próximo mês. E a recente decisão judicial de interditar canais de televisão conservadores só lhes dá razão.
25 Abr 25
EUA: Supremo Tribunal bloqueia as deportações que Trump está a fazer ao abrigo da ‘Lei dos Estrangeiros Inimigos’.
O Supremo Tribunal dos EUA emitiu uma decisão de emergência no início do sábado, interrompendo temporariamente o esforço da administração Trump para deportar mais de 50 imigrantes ilegais venezuelanos.
23 Abr 25
Enquanto o debate sobre a sua interdição se intensifica, o AfD é agora o partido mais popular da Alemanha.
O Alternativa para a Alemanha atingiu uma marca histórica e é agora o partido mais popular do país, pela primeira vez, atingindo 26% das preferências do eleitorado. Mais uma razão para que os poderes instituídos o interditem ou já é demasiado grande para ser cancelado?
23 Abr 25
Será possível? Novo líder do WEF é ainda mais sinistro que o anterior.
Dificilmente Peter Brabeck-Letmathe encontraria uma organização tão adequada ao seu perfil de vilão globalista e a verdade é que corremos o risco de vir a ter saudades de Klaus Schwab.
22 Abr 25
Péssimas notícias: Organização Mundial de Saúde ratifica tratado global legalmente vinculativo sobre pandemias.
A OMS definiu o texto de um tratado juridicamente vinculativo, supostamente destinado a melhorar a preparação global para futuras pandemias. um "marco significativo na jornada comum" das elites globalistas para um mundo mais fascizado
22 Abr 25
EUA: juiz ameaça administração Trump com desrespeito ao tribunal por não trazer de volta criminosos deportados.
O juiz James Boasberg encontrou “causa provável” para acusar a administração Trump de desrespeito ao tribunal, por ter violado a sua ordem judicial, que exigia o regresso aos Estados Unidos de dois voos de deportação repletos de criminosos.