Milhares de manifestantes reuniram-se em Hamburgo, no fim de Abril, para exigir a criação de um califado islâmico na Alemanha. A manifestação foi organizada por um grupo extremista conhecido como Muslim Interaktiv.
De acordo com um dos oradores do evento, o califado é um “sistema que proporciona segurança”, sendo mal compreendido e “demonizado” pelos meios de comunicação social e pelos políticos na Alemanha.
O grupo reuniu-se para protestar contra as alegadas políticas “islamofóbicas” do governo e a “desinformação” contra os muçulmanos nos meios de comunicação social sobre a guerra entre Israel e o Hamas.
Segundo o Serviço Federal de Informações Criminais da Alemanha, o Muslim Interaktiv faz parte do Hizb ut-Tahrir, um grupo terrorista internacional islâmico salafita que defende um califado global sob a lei da Sharia. A Alemanha proibiu o Hizb ut-Tahrir em 2003. O Reino Unido também proibiu este movimento no início deste ano.
A ministra alemã do Interior, Nancy Faeser, do Partido Social-Democrata de esquerda, confirmou que os serviços de segurança estão a monitorizar o Muslim Interaktiv. A este propósito, a ministra afirmou:
“Outros grupos que suscitam emoções, radicalizam e recrutam novos islamistas também estão a ser vigiados pelas nossas autoridades de segurança. Entre eles, o grupo que participou na manifestação de Hamburgo. A linha vermelha em que termina a protecção alemã do direito de reunião e da liberdade de expressão tinha de ser clara. Nada de propaganda terrorista a favor do Hamas, nada de discursos de ódio contra os judeus. Se ocorrerem crimes como este, tem de haver uma intervenção imediata e vigorosa nas manifestações”.
Esta é a mesma senhora que declarou em Fevereiro deste ano a intenção de “destruir” o AfD, o único partido alemão que quer acabar com as políticas de imigração que levaram precisamente à proliferação deste tipo de movimentos.
O protesto pró-Califado vem na sequência de um estudo do Instituto de Investigação Criminológica da Baixa Saxónia, que concluiu que quase metade dos jovens muçulmanos do Estado alemão – 45,8% – preferem um califado islâmico à democracia liberal. Quase 70% afirmaram acreditar que os princípios do Alcorão devem ter precedência sobre a lei alemã e mais de um terço disse compreender a violência contra aqueles que insultam Alá ou Maomé.
A diversidade e a inclusão estão mesmo a correr bem, na Alemanha, não estão?
Relacionados
11 Set 24
Três quartos dos eleitores democratas não conhecem as políticas de Kamala Harris.
Uma nova sondagem revelou que cerca de três quartos dos eleitores democratas não fazem ideia de quais são as posições de Kamala Harris sobre questões políticas fundamentais. O facto não surpreende, já que tudo tem sido feito para os manter na ignorância.
11 Set 24
Reino Unido: Royal Air Force interdita o cognome “Cruzados” por receio de ofender os muçulmanos.
O Esquadrão 14 da Royal Air Force abandonou o histórico cognome de “Cruzados”, na sequência de uma queixa de que o termo seria ofensivo para os muçulmanos. No Reino Unido do Século XXI a história da RAF não é "apropriada".
11 Set 24
Thomas Matthew Crooks tinha contas de mensagens encriptadas em países estrangeiros.
Não é nada estranha, é até perfeitamente normal, a notícia de que o puto meio retardado da Pensilvânia que alegadamente actuou a solo e ia matando Donald Trump tinha contas de mensagens encriptadas em plataformas alemãs, belgas e neo-zelandezas.
10 Set 24
Juiz Juan Merchan adia a sentença de Donald Trump para depois das eleições.
O juiz do tribunal de Manhattan protelou a sentença para depois das eleições de Novembro. É bom que Trump as ganhe, caso contrário as probabilidades de ser preso aumentam exponencialmente.
9 Set 24
Nasceram um para o outro: Dick Cheney apoia Kamala Harris.
O antigo vice-presidente de Bush filho e criminoso de guerra Dick Cheney tenciona votar em Kamala Harris nas eleições presidenciais de Novembro, de acordo com a sua filha, Liz Cheney. Dick e Kamala estão bem um para o outro, de facto.
9 Set 24
Brasil: Multidões saíram à rua para protestar contra a tirania de Alexandre de Moraes.
No sábado, 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, centenas de milhar de manifestantes saíram às ruas das principais cidades do país para exigir o fim da censura e o afastamento do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.