O CEO da Allianz subiu o barómetro do risco da seguradora que dirige, alertando para o facto das elites desfasadas da realidade dos povos serem o “risco número um para as sociedades”.
Oliver Bäte, presidente executivo da Allianz, elevou o Barómetro de Risco do gigante dos seguros para um máximo de cinco anos, alertando que “a elite política” perdeu o contacto com a classe trabalhadora e corre o risco de perder o poder para os populistas em várias das eleições previstas para 2024.
Bäte, ele próprio um globalista neoliberal que vê “extrema-direita” em tudo o que seja um desvio à narrativa dos poderes instituídos, está deveras assustado. Referindo-se às eleições holandesas, ganhas pelo populista Geert Wilders, e à crescente impopularidade do presidente globalista francês, Emmanuel Macron, afirmou:
“Vimos as recentes eleições nos Países Baixos e em França, e as sociedades estão a polarizar-se porque os nossos líderes não estão a responder às necessidades das pessoas”.
E prosseguiu no seu delírio de elitista em pânico:
“A Itália elegeu um partido com raízes neofascistas, a Hungria reelegeu Viktor Orbán e os Democratas da Suécia, de extrema-direita, obtiveram mais de 20% dos votos nas eleições gerais. Temos um distanciamento crescente da elite política em relação à classe trabalhadora e às pessoas que vão trabalhar todos os dias, e isso, para mim, é o risco número um para as nossas sociedades”.
Bäte finge ignorar que Wilders ainda não conseguiu constituir governo, que Macron, graças a uma coligação anti-natura com forças de extrema-esquerda, mas solidificada pelo horror de um governo não globalista, está confortavelmente instalado no poder, que o governo de Meloni se transformou répida e vergonhosamente numa fantochada ao serviço de Bruxelas e que a Suécia, apesar de ter sido condenada ao inferno pelas políticas de imigração dos seus dirigentes globalistas, está longe de ser governada por outros que não os mesmos crápulas de sempre.
O patrão da Allianz instou ainda a “elite” a lembrar-se de que “muitas pessoas vão votar” este ano, não só nos Estados Unidos e no Reino Unido, mas em cerca de 40 países em todo o mundo, avisando:
“Precisamos de ter a certeza de que votam nas coisas certas e que não estão apenas a descarregar a sua raiva”.
O que é que são as coisas certas? Bäte não explica, mas conseguimos adivinhar. E porque raio é que o reles CEO de uma seguradora, talvez o mais mafioso negócio alguma vez inventado, tem que “ter a certeza” do sentido e do significado de votos das pessoas?
Esta gente não se enxerga. E mesmo quando acerta numa análise, é pelos motivos errados.
Como o Contra documentou recentemente, a Bloomberg adoptou um tom semelhante ao de Bäte no que se refere à necessidade de garantir que as pessoas votam “nas coisas certas”, publicando recentemente um artigo em que sugere que as eleições representam “uma ameaça à democracia”, porque os eleitores podem eleger Donald Trump e outros populistas.
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