A integridade das eleições continua a ser uma preocupação dominante entre o eleitorado americano à medida que o ciclo eleitoral de 2024 se aproxima. De acordo com novos dados da Rasmussen, 56% dos americanos acreditam que o resultado da eleição presidencial de 2024 será afectado pela fraude.

Os votos enviados por via postal são uma preocupação especial para os entrevistados, com 51% a afirmar que acreditam que a prática tornou mais provável a batota eleitoral. Apenas 15% pensam que a utilização de boletins de voto por correio tornou a fraude mais difícil de concretizar. Quase dois terços dos eleitores dizem acreditar que é importante garantir que as eleições de 2024 não seja corrompidas.

De acordo com Rasmussen, os resultados da sondagem de Novembro mostram poucas alterações em relação às conclusões de Setembro, indicando que a preocupação dos eleitores com a integridade das eleições continua a ser forte.

E não sem razão: A Heritage Foundation mantém uma base de dados que documenta mais de 1.400 casos confirmados de fraude eleitoral que resultaram em 1.264 condenações penais.

Na semana passada, um “erro de codificação” fez com que as máquinas de voto de um condado da Pensilvânia contabilizassem erradamente os votos de de um plebiscito que pretendia saber se dois juízes do Tribunal Superior do condado deviam permanecer no cargo. O Departamento de Estado da Pensilvânia afirmou que o erro foi isolado nas máquinas de Northampton e que só afectou a questão da manutenção dos dois juízes. As autoridades do condado disseram que os boletins de voto seriam contados manualmente.

É também do conhecimento público que a maioria das máquinas de voto não cumprirá as novas normas federais a tempo para as eleições de 2024, renovando as preocupações sobre a legitimidade dos resultados. O Secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, recusou-se a responder às sérias preocupações sobre as vulnerabilidades das máquinas de voto Dominion no seu estado, levantadas no Relatório Halderman.

Na quarta-feira passada, o juiz William Clark, de Connecticut, anulou os resultados das eleições primárias para Mayor de Bridgeport, realizadas a 12 de Setembro, devido a fraude eleitoral.

Uma ex-candidata a Mayor de Cincinnati, já condenada por fraude em tribunal federal, enfrenta agora acusações de fraude eleitoral. Kelli Prather, de 51 anos, é acusada de adulteração de registos, falsificação de eleições, assinaturas falsas e actos proibidos relativos a declarações ou petições. Decorrem também neste momento dois processos de fraude eleitoral em Lawrence, e Sioux City.

Só em 2023, 6 actos eleitorais foram já anulados por fraude, nos EUA. Isto numa federação em que há estados que nem sequer exigem um documento de identificação para o exercício do voto e em que as manobras fraudulentas para manipular os resultados das eleições começam muitos meses antes de cada acto eleitoral.