No ano passado, a Suécia testemunhou o maior número de mortos em tiroteios de que há registo, com mais de 60 óbitos, e este ano está a caminho de ultrapassar esse número, à medida que a violência dos gangues que operam sem freio no país está a ficar fora de controlo.

Numa altura em que as cenas de imigrantes ilegais que invadem o sul da Europa, vindos do outro lado do Mediterrâneo, são uma constante diária, até mesmo as publicações mainstream, como o Financial Times, não hesitam em identificar o que está a alimentar o crime e a transformar as ruas da Suécia em zonas de guerra:

“Os chefes da polícia disseram que a Suécia está a enfrentar a sua situação de segurança interna mais grave desde a Segunda Guerra Mundial, à medida que os bandos de imigrantes se envolvem num conflito sangrento”.

E até há “crianças-soldado” no coração da Europa escandinava:

“A polícia acredita que os gangues estão a usar cada vez mais crianças para cometer os crimes, uma vez que os menores de 18 anos ficam muitas vezes impunes ou recebem sentenças leves dos tribunais”.

Manchetes como esta, há dias, da Associated Press, tornaram-se tragicamente comuns: Um rapaz de 13 anos encontrado baleado num bosque foi vítima da violência dos gangues na Suécia. Os gangues também cometem regularmente atentados à bomba e fogo posto, destruindo por vezes quarteirões e bairros inteiros.

 

 

Durante a última década, a Suécia tem sido o principal bastião das políticas neo-liberais de imigração na Europa, tendo acolhido milhões de migrantes e “refugiados” do Médio Oriente e de África. Simultaneamente, a sua terceira maior cidade, Malmö, tem sido durante anos vista como a capital europeia dos homicídios por arma de fogo.

Por outro lado, as violações de mulheres nativas são em números recordistas na Europa.

 

 

E, no entanto, a esquerda europeia tende a enfatizar apenas os pontos de discussão sobre o “fracasso da integração”, o “racismo” e o “extremismo de direita” – que conduziram a “sociedades paralelas”, servindo para desencadear periodicamente motins em locais com grandes concentrações de imigrantes.

 

 

Agora, depois de mais uma dúzia de vidas terem sido perdidas este mês, incluindo transeuntes inocentes e jovens membros de gangues, os líderes governamentais estão a entrar em pânico: O primeiro-ministro da Suécia disse na passa quinta-feira que convocou o chefe do exército para discutir como as forças armadas podem ajudar a polícia a lidar com uma onda de criminalidade sem precedentes, que está a deixar o país em estado de choque, com tiroteios e atentados bombistas quase diários.

O primeiro-ministro Ulf Kristersson vai reunir-se esta sexta-feira com o comandante supremo das forças armadas e com o comissário da polícia nacional para analisar

“a forma como as forças armadas podem ajudar a polícia no seu trabalho contra os bandos criminosos”.

A propósito da onda de criminalidade violenta Kristersson disse, durante um discurso televisivo à nação, na quinta-feira:

“A Suécia nunca viu nada assim. Nenhum outro país da Europa está a ver algo assim.”

Há anos que a Suécia se debate com a violência dos gangues, mas o aumento de tiroteios e atentados à bomba em Setembro foi excecional. Três pessoas foram mortas durante a noite em ataques separados com suspeitas de ligações a gangues criminosos.

 

 

Uma das vítimas foi uma mulher na casa dos 20 anos que morreu numa explosão em Uppsala, a norte de Estocolmo. Os meios de comunicação social suecos afirmaram que, provavelmente, ela não era o alvo pretendido do ataque.

Referindo-se a esse trágico atentado, Kristersson afirmou:

“Uma mulher de 25 anos de idade deitou-se ontem à noite, uma noite completamente normal, mas nunca chegou a acordar. Vamos dar caça os gangs, vamos derrotar os gangs.”

A referida explosão, que ocorreu numa zona residencial, arrancou as fachadas de várias casas.

O governo de centro-direita de Kristersson subiu ao poder no ano passado com base numa plataforma de combate ao crime. Kristersson fez uma coisa rara para um político sueco (ou até para um político no Ocidente), atribuindo a responsabilidade do caos que se vive na Suécia directamente às “políticas de migração irresponsáveis e à integração falhada” dos anteriores governos.

Paul Joseph Watson, que já há muitos anos denuncia o que se está a passar na Suécia, faz aqui o necessário “não digam que não foram avisados”.