O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aproveitou os problemas legais do seu principal rival republicano, Donald Trump, para angariar fundos para a campanha de reeleição, numa publicação no X (antigo Twitter), feita na quinta-feira.
Numa mensagem publicada pela conta do presidente, acompanhada de um link para a plataforma democrata de angariação de fundos ActBlue e de uma imagem de Biden e da vice-presidente Kamala Harris com o sologan “Vamos acabar o trabalho!”, lê-se:
“A propósito de nada, penso que hoje é um ótimo dia para contribuir para a minha campanha”,
Apropos of nothing, I think today’s a great day to give to my campaign. https://t.co/Tj5cURqgQT
— Joe Biden (@JoeBiden) August 24, 2023
O slogan, por uma vez, não é equívoco: o regime Biden quer acabar com a América, e considerando o ritmo destrutivo deste mandato, é muito capaz de precisar apenas de mais 4 anos para terminar a tarefa.
O Tweet foi publicado no momento em que Trump, o antecessor de Biden e adversário nas primárias, estava a ser preso no condado de Fulton, na Geórgia, sob a acusação de interferir nas eleições de 2020.
líderes de opinião conservadores, incluindo Kyle Becker e Ben Shapiro, comentaram o tweet de Biden, sugerindo que a ideia de capitalizar os problemas legais de Trump para captar fundos apoiava as alegações de interferência eleitoral e de instrumentalização política do sistema judicial que têm sido feitas pela oposição republicana (e por toda a gente que tenha um neurónio a funcionar).
Biden tinha publicado a mesma composição gráfica de angariação de fundos na quarta-feira, também com uma referência velada a Trump, pedindo aos eleitores que o “comparem com a alternativa” – e que depois façam um donativo.
O senil presidente não foi o único candidato a angariar fundos com base na mais recente peripécia jurídica do candidato republicano. Ironicamente, o próprio Trump publicou, num surpreendente regresso ao Twitter/X, uma hiperligação para um site de angariação de fundos com a fotografia de cadastro (na verdade, icónica) que as autoridades lhe tiraram no condado de Fulton (como se fosse difícil identificar um dos seres humanos mais facilmente reconhecíveis do planeta), fazendo referência tanto às acusações que enfrenta nessa jurisdição como às acusações que fez à administração Biden por alegadamente ter planeado a campanha de guerra legal contra ele.
https://t.co/MlIKklPSJT pic.twitter.com/Mcbf2xozsY
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) August 25, 2023
Até o filho do magnata de Queens, Donald Trump Jr., pôs à venda t-shirts e canecas com a mesma fotografia, como parte da colecção “Free Trump”, com todas as receitas a reverterem para a defesa legal do antigo presidente.
Free Trump Merch! To be clear all profits from this on my Web Store are going to be donated to the Legal Defense Fund to fight the tyranny & insanity we’re seeing before us. Unlike many, I won’t try to profit from this but will do what I can to help. https://t.co/qUQDGg2wAB pic.twitter.com/dm6wL3Mf29
— Donald Trump Jr. (@DonaldJTrumpJr) August 25, 2023
Os republicanos do Congresso começaram a investigar as acusações do condado de Fulton na quarta-feira, enquanto o presidente da Comissão Judiciária, Jim Jordan, argumentava que a última acusação contra o ex-presidente era, como as outras que a precederam, politicamente motivada.
A campanha de reeleição de Biden tem sido perseguida por sugestões – mesmo dentro do seu próprio partido – de que o presidente mais idoso de sempre a servir na Casa Branca é demasiado velho para concorrer novamente. Biden teria 86 anos no final de um segundo mandato e pelo que temos assistido neste, dificilmente será sensato empurrar a triste figura para mais 4 anos de demência e constrangimento.
Cerca de sete em cada dez americanos inquiridos pela NBC em Junho manifestaram preocupação com a possibilidade de Biden ser mental e fisicamente incapaz para o desempenho do cargo.
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