Ryan Samsel, prisioneiro político do 6 de Janeiro, fotografado na cela onde foi encarcerado em isolamento durante 5 meses.

 

O preso político de 6 de janeiro, Ryan Samsel, está detido sem julgamento desde janeiro de 2021. Durante estes anos de prisão preventiva, Ryan foi transferido para 17 instalações diferentes. Tem sido espancado, abusado, humilhado, torturado e negligenciado desde a sua detenção.

Na semana passada, o Gateway Pundit recebeu fotos exclusivas da cela de prisão de Ryan Samsel no Centro de Detenção de Filadélfia. A cela é do tamanho de um armário e tem uma luz que está acesa 24 horas por dia, um colchão azul fino, sem lençóis ou cobertores, e ele foi mantido aqui, sem roupa nem cuidados médicos nem apoio jurídico durante cinco meses seguidos.

As fotografias são simplesmente chocantes. Isto está a acontecer na América de hoje. A terra dos livres e a pátria dos bravos.

Ryan disse ao The Gateway Pundit:

“Fui mantido numa cela muito dura. E nessa cela em particular, cerca de cinco, seis meses. O juiz estava a tentar contactar-me porque eu não aparecia em tribunal e não conseguia, porque eu estava esquecido numa cela sem nome ou número. Diziam que eu precisava de ir ao médico. Mas mantinham-se ali em isolamento. Estava frio, a luz estava acesa, não havia janelas. E isto já me tinha acontecido na Virgínia. Quando lá estive, as condições eram exactamente as mesmas”.

Ryan descreveu também a sua situação na Virgínia:

“Era a Cadeia Central Regional da Virgínia. Fui mantido no que chamavam cela dura de reserva, ou seja, não há telefone, não há comida, não há roupa, porque pensam que nos vamos enforcar e estamos sob vigilância constante. A luz tem de estar acesa 24 horas por dia, 7 dias por semana. Estamos fechados numa pequena cela. Não há como sair. As janelas na Virgínia estavam cobertas por um tapete preto, por isso não se conseguia ver nada. E é um nada constante. É a privação de tudo”.

Ryan disse ao The Gateway Pundit que não são permitidos livros, cartas ou fotografias. O balde amarelo era a sua casa de banho.

O preso político acredita que o governo o torturou durante meses para que ele denunciasse os Proud Boys, um grupo de direita nacionalista fundado por Gavin McInnes. Ryan foi espancado inúmeras vezes e mantiveram-no isolado para que não pudesse comunicar com ninguém. Nem mesmo com o seu advogado.

Ryan Samsel não matou ninguém. Não violou ninguém. Não agrediu ninguém. Não roubou ninguém. Está a ser assim tratado pelo sistema judicial americano por ter opiniões políticas e porque entrou no Capitólio sem ser convidado a 6 de Janeiro de 2021.

Esta monstruosidade está a ter lugar na América de hoje.

E que diz o Partido Republicano? Nada. E que dizem as organizações dos direitos civis, a Amnistia Internacional ou o Human Rights Watch? Nada.

Ryan não está sozinho. Muitos prisioneiros do motim de 6 de Janeiro foram mantidos durante meses em condições semelhantes e dezenas foram condenados a penas extremas por crimes não violentos. Este é um capítulo horrível da história americana. Uma vergonha sem nome.