O senador Chuck Grassley (R-IA) divulgou um documento do FBI datado de 30 de julho de 2020, no qual uma credível fonte confidencial alegou que o então candidato presidencial Joe Biden e o seu filho Hunter Biden receberam 10 milhões de dólares em subornos.

O documento, um formulário FD-1023, também alega que o patrão da Burisma, uma empresa de energia ucraniana que empregava Hunter Biden com um salário de 80 000 dólares por mês, pensava que Hunter era um idiota.

“Hunter é estúpido, o meu cão é mais esperto, mas precisava de manter Hunter Biden na direção para que tudo corresse bem”.

 

 

Como noticia o Epoch Times, a fonte confidencial viajou para o escritório da Burisma na Ucrânia em 2015 ou 2016 com um homem chamado Oleksandr Ostapenko. Durante a reunião, Vadim Pojarskii, director financeiro da Burisma, disse à fonte que a empresa contratou Hunter Biden “para protecção, através do pai dele, contra todo o tipo de problemas”.

A Burisma contactou a fonte para procurar assistência na compra de uma empresa americana com a qual se pudesse fundir, na esperança de poder expandir os seus negócios nos Estados Unidos.

Após uma investigação sobre a Burisma, levada a cabo pelo Procurador-Geral da Ucrânia, Viktor Shokin, ter sido tornada pública em 2016, a fonte disse a Mykola Zlochevsky, patrão da Burisma, que essa divulgação teria um impacto negativo na futura oferta pública inicial. Zlochevsky respondeu que Hunter Biden “tratará de todas essas questões através do seu pai”, segundo o documento.

Zlochevsky também foi citado como tendo dito que eram necessários 5 milhões de dólares para pagar a um Biden e 5 milhões de dólares para pagar ao outro.

A fonte respondeu que os pagamentos aos Biden iriam complicar as coisas e que os Bidens não tinham experiência no sector do petróleo e do gás, segundo o documento. Zlochevsky disse que o seu cão era mais esperto do que Hunter Biden, mas que precisava de o manter no conselho de administração “para que tudo corresse bem”. Tanto Hunter Biden como Joe Biden disseram a Zlochevsky que Hunter precisava de permanecer no conselho de administração.

Na mesma altura, Joe Biden, na altura vice-presidente dos EUA, pressionou as autoridades ucranianas a despedir o procurador Shokin. Num evento público da campanha das presidenciais de 2020, Joe Biden gabou-se de ter ameaçado reter um empréstimo do governo americano no valor de um bilião de dólares caso o procurador não fosse despedido:

“Vamos partir dentro de seis horas. Se o procurador não for despedido, não vão receber o dinheiro. Bem, o filho da mãe foi despedido”.

 

 

Shokin disse que essa ameaça foi referida como pretexto para o seu afastamento compulsivo. Numa declaração sob juramento, afirmou que o então Presidente ucraniano Petro Poroshenko lhe pediu para se demitir devido à pressão da administração presidencial dos EUA, em particular de Joe Biden.

A fonte confidencial disse ao FBI que deduziu da conversa que por esta altura já tinham sido efectuados pagamentos aos Bidens.

 

 

Em Maio deste ano, os Republicanos da Câmara dos Representantes apresentaram provas da corrupção da família Biden – incluindo:

– A família Biden recebeu, e tentou esconder, mais de 10 milhões de dólares em pagamentos de cidadãos estrangeiros;
– Há um milhão de dólares anteriormente não revelados em pagamentos ligados à Roménia, relacionados com “tráfico de influências”;
– Uma rede de 20 sociedades de responsabilidade limitada, com intrincada estrutura accionista, foi criada enquanto Joe Biden era Vice-Presidente;
– 15 dessas empresas foram criadas depois de Biden se ter tornado vice-presidente em 2009 – várias das quais eram propriedade ou co-propriedade de Hunter;
– Estas sociedades anónimas aceitavam pagamentos que variavam entre cinco mil e os três milhões de dólares;
– A comissão de inquérito da Câmara dos Representantes ainda não encontrou qualquer negócio legítimo que justifique estes rendimentos.

Num memorando da comissão de inquérito lemos:

“Os membros da família Biden e os seus parceiros de negócios criaram uma rede de mais de 20 empresas – a maioria eram sociedades de responsabilidade limitada constituídas durante a vice-presidência de Joe Biden. Os registos bancários mostram que a família Biden, os seus parceiros de negócio e as suas empresas receberam mais de 10 milhões de dólares de empresas de cidadãos estrangeiros. O Comité identificou pagamentos a membros da família Biden por parte de empresas estrangeiras enquanto Joe Biden foi vice-presidente e depois de ter deixado o cargo público. Estas transacções financeiras complicadas parecem esconder a origem dos fundos e reduzir a visibilidade dos montantes totais depositados nas contas bancárias de Biden. Os cidadãos chineses e as empresas com ligações significativas aos serviços secretos chineses e ao Partido Comunista Chinês ocultaram a origem dos fundos através da criação de  empresas nacionais de responsabilidade limitada”.

Um comentário do Contra: não deve haver na história dos Estados Unidos da América uma caso de corrupção nas altas esferas do poder tão flagrante como este. Ainda assim, nem por uma vez a administração Biden se viu na necessidade de prestar declarações sobre o escândalo. E isto diz tudo sobre o actual estado da imprensa norte-americana.