Há uma razão fundamental que os poderes instituídos encontram para financiarem e imporem o fascismo abstruso da cultura woke, que raramente é abordada, mesmo pela imprensa conservadora, independente ou alternativa: quanto maior a intensidade terrorista sobre as estruturas linguísticas e psicológicas de género, menos filhos fazem as pessoas.

O derradeiro objectivo das elites globalistas que seguram as cordas do poder neste século condenado é o de reduzir o número de seres humanos à superfície da Terra. Ora, casais homossexuais, transexuais ou com disfunção de género vão contribuir sempre para uma redução na produção de prole das sociedades, por razões óbvias e apesar das convicções de marketing transformista da Calvin Klein.

 

 

O empobrecimento dos cidadãos no Ocidente, através das restrições decorrentes da pandemia, da overdose tributária, dos mandatos ambientais, da inflacção, da subida das taxas de juro e da escassez energética, resulta precisamente da mesma volição: ao empobrecermos as pessoas estamos, de certa forma, a esterilizá-las.

E quando Macron erradica a prosperidade do espectro de expectativas dos franceses, o que ele está a fazer é contracepção em massa, porque historicamente as pessoas têm mais filhos quando acreditam que vão viver melhor no futuro do que vivem no presente.

 

 

A construção à escala faraónica de grandes paradigmas míticos é uma das tarefas preferidas das elites. Mas o mito da superpopulação, como o mito das alterações climáticas, como o mito do fim dos combustíveis fósseis, como o mito de que a Guerra na Ucrânia se trava em nome da democracia, como os mitos da ciência de celofane que decorreram da pandemia e das vacinas; não têm em vista, como é claro para qualquer pessoa com um neurónio a funcionar, a salvação da humanidade ou do planeta ou da democracia. Têm em vista a aquisição de poder e de riqueza sobre as massas. E quantos menos formos, mais fáceis de controlar e de espoliar seremos.

Sobre este assunto, convém revisitar um ensaio publicado no Contra em novembro do ano passado: a teoria de que o planeta decairá inevitavelmente num inferno superpovoado nunca foi verdadeira. Era falsa quando foi postulada pela primeira vez no século XIX. Era falsa quando “The Population Bomb” foi publicado na década de 1960. É falsa agora. Persistem porém as cúpulas governamentais e corporativas, as academias, os media e os comissários do entretenimento no alarmismo espúrio de fomes e catástrofes, anunciando sem qualquer evidência que em breve esgotaremos os recursos naturais, e que o planeta está a ficar sobrelotado. Por alguma razão é, que será inevitavelmente maliciosa.

Não é por acaso que não ter filhos, actualmente, chega a ser considerado como uma virtude ética.

 

 

Não é por acaso que representantes democratas em Washington usam pins com o slogan “Love Abortion” em momentos de gala no Congresso. Independentemente da opinião que temos sobre a interrupção da gravidez, “amar o aborto” seria sempre um conceito tenebroso, indigno de um representante de um sistema democrático montado sobre uma estrutura cultural judaico-cristã. Mas à terceira década deste século percebemos que o aborto é moral e a fertilidade é imoral.

 

 

Não é por acaso que a sanidade está a ser ultrapassada, com voracidade fascista aterradora, pela prestidigitação a que os poderes instituídos e os media estão a submeter a realidade. No Canadá até já são presos alunos de liceu por contrariarem a narrativa.

 

 

Eis que, ao fim de cem mil anos a caminhar erecto pela superfície da Terra, resistindo aos gelos e aos desertos, à fome e à predação; permanecendo sobre os invernos e os dilúvios, vencendo sobre pestes e extermínios, travando guerras de escala bíblica, sobrevivendo a odisseias de dimensão homérica e, superando dificuldades extremas, tentando edificar qualquer coisa parecida com civilização, o Homo Sapiens volta à estaca zero:

É outra vez no campo da demografia que se trava a batalha central pelo destino da humanidade.