Como o ContraCultura já reportou, o actual chefe de estado norte-americano é uma verdadeira máquina de inventar factos. Mas, tratando-se de uma figura que tem o emprego que tem, convém continuar a seguir o seu trajecto de impostor profissional.

 

A auto-biografia como exercício de ficção.

Entre falsas afirmações e alucinações transformistas sobre a economia, a pandemia, a estabilidade da fronteira com o México, a história do seu país, a guerra na Ucrânia, e questões relacionadas com a raça e o género, Joe Biden preenche muitas das suas aparições públicas com rábulas sobre si próprio que são completamente inventadas.

Ele foi motorista de camiões e maquinista da Amtrack, madeireiro, professor universitário, nadador-salvador, activista dos direitos civis e até, certa vez, foi preso ao tentar tirar Nelson Mandela da prisão.

É claro que nenhuma destas histórias são verdadeiras.

E este fim-de-semana, nuns poucos e alucinados minutos, voltou a disparar um chorrilho de mentiras só possíveis na sua cabecinha demente.

Biden afirmou que já esteve no Afeganistão e no Iraque 40 vezes, e duas vezes como Presidente.

Na realidade, ele foi a esses países metade dessas vezes, e nunca como Presidente:

 

 

Afirmou depois que tinha um tio a quem atribuiu pessoalmente a Purple Heart enquanto era Vice-presidente.

O problema foi que o tio morreu quase uma década antes de Biden ser eleito vice-presidente.

 

 

Ele também é irlandês, aparentemente, mas não estúpido, porque Biden acha que um irlandês que não é estúpido é uma raridade digna de ser sublinhada: publicamente:

 

 

Para rematar o festival circense, o actual inquilino da Casa Branca terminou a sua disparatada intervenção como é costume: perdido no palco.

 

 

Importa-se de repetir, por gentileza?

Joe Biden não está claramente apto para ser presidente de coisa alguma. Toda a gente percebe isso, até desde que se iniciou a campanha eleitoral que o levou à presidência. Mas a situação a tornar-se cada vez mais embaraçosa. Cada vez mais surrealista. Cada vez mais dolorosa de ver.

Para além de balbuciar como um velho demente, as poucas palavras inteligíveis que saem da sua boca são mentiras. Mentiras flagrantes. O tipo de mentiras que só podem ser ditas por um idiota louco e senil. No ano passado, fez esta triste figura, em directo para a CNN:

 

 

A única coisa que se pode compreender claramente é que ele estava a mentir com os dentes sobre a Covid-19 ser uma pandemia dos não vacinados. Os vacinados também apanharam Covid, também morreram com Covid, também transmitiram CoviD, como todos sabemos. O que Biden está aqui a fazer é aquilo de que acusa tantas e tantas vezes os seus inimigos políticos: espalhar a desinformação. O tipo exacto de desinformação que a Casa Branca usa como desculpa para espiar os americanos.

 

Em que é que ficamos?

não é a primeira vez que, sobre a questão de Taiwan, Joe Biden diz uma coisa e as fontes da Casa Branca vêm depois dizer outra. Seria bom, em nome da paz mundial, que o presidente acertasse as agulhas com o seu staff.

 

 

Se calhar o problema é que o senhor já não se lembra bem da política oficial do seu país em relação à tão cobiçada ilha. Até porque sempre que lhe falha o débil intelecto, Biden opta por se mostrar firme e duro.

 

À velocidade de quatro mentiras por minuto.

O actual presidente dos Estados Desunidos da América pode não estar no auge das suas capacidades cognitivas e motoras. Ao ponto da senilidade demente que exibe com patética frequência ser motivo de galhofa entre outros chefes de estado. Mas no que diz respeito ao disparo de mentiras, parece apresentar-se invariavelmente em grande forma, mantendo uma performance recordista. Reparem bem na quantidade de falsidades que cabem numa única e breve declaração à imprensa.