Entre os aspectos mais alarmantes do regime Biden, e dos penosos discursos do demente chefe de estado da federação americana, está o seu constante e sistemático afastamento da realidade. Parece que a actual administração não só está programada para as meias verdades e o spin dos factos em favor da sua agenda, como estabeleceu a prática de inventar completamente ficções a partir do zero, num exercício de propaganda rudimentar fundada apenas na imaginação dos escribas da West Wing. É difícil ouvir Joe Biden e não associar o seu discurso a personagens sinistros como Mao Zedong, Joseph Estaline e Adolf Hitler. Ou aos escritos de Orwell, porque na comunicação da Casa Branca o que é falso passa a verdadeiro, a pobreza traduz prosperidade, a guerra é sinónimo de paz e a tirania é o caminho para a liberdade,
Apenas um exemplo disto, é a forma como o regime utiliza os acontecimentos de 6 de Janeiro para justificar o seu autoritarismo. Aqui há umas semana atrás, Joe Biden descreveu esses manifestantes como nada mais, nada menos que criminosos, “literalmente criminosos”, afirmando que tinham matado um polícia. O que é uma mentira escandalosa. Uma mentira total. Uma mentira que os propagandistas do staff da presidência, sabem que é mentira. Uma mentira que todos, excepto aqueles que vivem com o cérebro completamente lavado, os desinformados profissionais e as pessoas que sofrem de doença mental, sabem que é mentira.
Não podemos ter a certeza se o próprio Joe sabe disso, pois o homem está claramente a sofrer de demência senil, e deve aceitar tudo o que lhe é dito. Nunca se viu um fantoche tão óbvio na história da política americana. Mesmo George Bush Jr. não era assim tão flexível com os seus marionetistas.
Dado que a maioria dos americanos e dos restantes cidadãos deste conturbado planeta sabem, ou deveriam saber, que estão a ser alimentados com mentiras, e que, presumivelmente, os escritores dos discursos de Biden sabem que nós sabemos, então algo mais do que a mera tentativa de vender uma falsidade está em jogo aqui. Algo muito parecido com o que se passou na China maoista durante “O Grande Salto em Frente” e a Revolução Cultural.
As aberrantes mentiras que a máquina de propaganda maoista despejava sobre o povo, como declarações que negavam a falta de alimentos enquanto milhões de pessoas morriam à fome, não pretendiam convencer ninguém. Pelo contrário, eram destinadas a testar os cidadãos, avaliando o seu potencial seguidista em relação ao mandatos do Partido e à sua liderança, para além do ponto do senso comum. Algo que todos os regimes socialistas acabarão por exigir. Algo que o actual Partido Comunista Chinês está a fazer a propósito da Covid-19.
O aspecto verdadeiramente assustador da irrealidade de Biden, é o grau em que é aceite e até amplificada pela imprensa corporativa. O facto da veiculação da verdade dos factos estar a ser deixada quase exclusivamente a agentes amadores ou marginalizados, que não estão a ser coagidos ou pagos pelos poderes instituídos, públicos ou privados, é por si só uma inédita situação histórica.
Biden gosta imenso de falar sobre a alegada e terrível insurreição dos supremacistas brancos (sejam lá eles quem forem e onde se escondem), mas cala os milhares de milhões de dólares de prejuízos causados pelos extremistas de esquerda e pelos supremacistas negros desde o verão de 2020; cala o caos das “zonas autónomas” e as dezenas de vidas perdidas na sequência da morte de George Floyd; cala o gigantesco número de mortos na população negra, decorrentes das disputas entre gangues nos grandes centros urbanos, governados por democratas; cala a violência de negros sobre asiáticos em Nova Iorque; cala o drama quotidiano do tráfico humano na fronteira com o México.
Segundo Joe e os seus odiosos controladores, são os manifestantes desarmados e pacíficos de 6 de Janeiro que constituem o principal problema da América e a primeira ameaça à sua segurança (!) e é uma “comparação ridícula” a de contrastar estes protestos com os motins do movimento Black Lives Matter. Evidentemente, ele quer dizer que a comparação é ridícula no sentido mais perverso; ele quer dizer que os manifestantes de 6 de Janeiro são de longe os mais perniciosos e perigosos.
Portanto, está aqui em jogo um nível maoista de irrealidade. É verdade que há muitos cidadãos que não se deixam enganar por esta retórica transformista. Mas também há muita gente, condicionada pelas injecções de falsidade da imprensa convencional, que vive convencida que a irrealidade da administração Biden é a realidade do seu país e do seu mundo. E é muito por isso que os Estados Unidos são neste momento um país em guerra civil aberta.
Os comunistas criptográficos que controlam Biden não vão deter a sua espiral de falsidades. Vão continuar a forçar a sua agenda através de narrativas alienadas e prestidigitação transformista. Se outros regimes socialistas nos podem ensinar alguma coisa, é que não há limite para os absurdos que os apparatchik são capazes de inventar e propagar. E se discordarmos que dois mais dois é igual a cinco, somos loucos, racistas, sexistas e perigosos agentes de extrema direita.
É verdade que aparelhos deste género que vivem da falsificação da realidade e da coerção não podem subsistir para sempre. A realidade só pode ser aviltada e escondida durante um certo tempo. Mas também não deixa de ser factual que regimes totalitários e transformadores dos factos mais básicos da existência sobreviveram durante décadas.
Um deles, ainda subsiste. É o país mais populoso do mundo. E já será, objectivamente, a primeira potência mundial.
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