A infame estação de Atlanta, cumprindo a sua missão de atirar quantidades brutais de areia para os olhos daqueles tontos que ainda sintonizam o canal, está a propagar a ideia peregrina de que os excessos de mortalidade registados nos Estados Unidos se devem ao consumo imoderado de álcool. Porque aparentemente os americanos só começaram a embebedar-se agora.

Aliás, o negócio de venda de bebidas alcoólicas nos territórios do Uncle Sam, como todos sabemos, sempre deu prejuízo. Só depois de vacinados é que os cidadãos decidiram, talvez tomados pelo stress e pela ansiedade de terem sido submetidos a várias doses de uma terapia genética experimental, abusar da pinga.

A CNN adora estas manobras. Primeiro foram os banhos frios e os apitos dos árbitros que matavam subitamente atletas saudáveis e membros sadios das forças armadas. Depois foram as alterações climáticas e a seguir foi o stress da guerra na Ucrânia. Agora é o abuso do álcool que serve como história de encobrimento para o tsunami de mortes súbitas.

Este “estudo global” a que a CNN faz referência afirma que é o uísque, o vinho e a cerveja que está a matar jovens adultos em massa, de repente nos últimos dois anos, e só por coincidência desde que a campanha de vacinação forçada arrancou globalmente. Há coisas do diabo. Deve ter sido tudo aquilo que se bebeu durante os confinamentos que deu início à excessiva onda de mortes, argumentam os pinóquios.

Apropriadamente publicado na Lancet, que há muito deixou de ser uma revista científica, o estudo afirma que o risco de morrer devido ao consumo de álcool é o mais elevado para os adultos com menos de 40 anos de idade e, de acordo com as suas conclusões, nada mais nada menos que 1,34 mil milhões de pessoas (sem exagero nenhum) correm o risco de morrer subitamente com uma overdose de álcool, e a maioria dessas pessoas são homens entre os 15 e os 39 anos de idade.

E qual é a quantidade de álcool que é considerada como perigo terminal por este estudo? Um pequeno copo de vinho tinto, uma lata de cerveja de 33 cl. ou uma dose de bebidas espirituosas. Bom, então estamos mesmo todos às portas da morte.

O que fica por saber é porque raio morrem os jovens adultos de miocardite, pericardite, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais em vez de pereceram com cirroses.

Sim, o álcool é tóxico para o corpo humano, especialmente no caso dos que sofrem de adição. Sim, é natural que durante os confinamentos muita gente tenha consumido mais álcool como forma de lidar com o stress ou com o tédio ou com a irritação de ser fechado em casa por motivo nenhum a não ser a vontade de poder de uns quantos imbecis com tiques autoritários, mas é claramente improvável que esta seja a causa de toda uma onda de ataques cardíacos fatais entre jovens adultos, independentemente do que os discípulos de Joseph Goebbels que infestam as redacções da CNN possam querer impingir aos crédulos.

E o problema nem é bem o da CNN, que tem a credibilidade de um encantador de serpentes com ofidiofobia, distorcer dados estatísticos e manipular estudos científicos ou pseudo-científicos para cobrir a explosão de patologias e óbitos induzidos pelas vacinas mRNA Covid a que estamos a assistir. O problema é haver crédulos que acreditam nas toneladas de lixo infecto que esta máquina de propaganda emite todos os dias.