É difícil de acreditar, mas Elon Musk acabou de contratar uma agente do WEF para CEO do Twitter. A Elon acontecem muitas vezes estes equívocos que ninguém percebe. Se, como ele afirma, a razão fundamental para a aquisição do Twitter foi devolver o livre discurso à plataforma, como é que agora foi desencantar uma apparatchik dos interesses elitistas/globalistas para gerir o negócio?

 

 

Convém sublinhar que Linda Yaccarino tem um perfil corporativista mais que evidente, foi uma activista das vacinas, apresenta-se no Linkedin com o slogan “freedom os speech, not reach” (liberdade de expressão, mas não de alcance), e já declarou que os interesses das grandes multinacionais se sobrepõem ao livre discurso.

É por estas e por outras que é difícil confiar em magnatas e, tanto no Blogville como aqui no ContraCultura, sempre foram manifestadas algumas dúvidas sobre um personagem que, enquanto clama pela liberdade de expressão, vai investindo em projectos dantescos como o Neurolink, mentindo descaradamente sobre as viagens a Marte, e omitindo as insuficiências conceptuais dos veículos eléctricos e seus correspondentes impactos ambientais.

Em Abril do ano passado um post do Blogville dissertava sobre as contradições em que Musk cai frequentemente.

O instinto puramente capitalista de Musk não deve surpreender ninguém: o homem já por várias vezes demonstrou que investe e desinveste em função de interesses estritamente materiais e sem qualquer nexo com valores libertários, como todas as suas acções no âmbito das criptomoedas exemplificam lindamente. Esse instinto é apenas normal e até louvável (ainda bem que há gente que sabe ganhar dinheiro neste mundo). O que não é normal nem louvável é fingir que esse instinto não está presente na aquisição do Twitter. Elon Musk dificilmente será um guerreiro da liberdade: é um dos maiores amigos que a China tem nos Estados Unidos. Dificilmente será um cruzado da tradição judaico-cristã: está a investir seriamente em tecnologias que visam transformar e digitalizar o ser humano. Dificilmente será um exemplo de integridade: fez grande parte da sua fortuna a vender ao mundo a ideia que os carros eléctricos são ambientalmente neutros e energeticamente sustentáveis, quando é claro que não o são.

E num outro post, no mesmo mês:

Depois de terem acreditado em 2016 que Trump interpretava a segunda vinda de Cristo, o populismo republicano encontrou em Elon Musk uma nova entidade redentora. Convém no entanto moderar o entusiasmo messiânico até porque: Elon Musk é um progressista. E vai fazer coisas progressistas com o Twitter, como faz todos os dias com a Neurolink e a Tesla, por exemplo. As pessoas não percebem que ao serem privadas do volante a sua liberdade de movimentos fica seriamente comprometida. Como não percebem que a digitalização da mente humana é um projecto frankensteiniano, que visa desintegrar a identidade individual e diluir a espécie num artefacto biónico, em nome sabe-se lá de quê. O progresso pelo progresso é insensato e deveras perigoso e Elon Musk, sendo sem dúvida um rapaz com muitas virtudes, é deveras perigoso.

A verdade é que o homeme está constantemente e a dar uma no cravo e outra na ferradura. Quando crava, ficamos apreensivos, mas quando ferra, é bonito de se ver.

 

Ninguém consegue perceber o que Musk realmente pensa sobre a integridade das eleições presidenciais de 2020.

Os tempos em os “jornalistas” ocidentais fingiam isenção e ética profissional já há muito que faleceram e foram enterrados. Hoje, parece que fazem de propósito para mostrar que não passam de mercenários ao serviço dos poderes instituídos. O infeliz que recentemente entrevistou Musk para a MSNBC não consegue mesmo compreender como é que alguém é capaz de colocar princípios à frente de negócios. Para ele, claro, isso é impensável. Afinal, passou a vida a prostituir-se, não é?

Vale a pena apreciar a forma como Musk ridiculariza o entrevistador, porque é de mestre, até na gestão dos silêncios.

 

 

Mas na mesma entrevista o patrão da Tesla afirmou que as eleições presidenciais de 2020 não tinham sido roubadas e que as afirmações de fraude eleitoral feitas no Twitter seriam “100% corrigidas”. Para logo a seguir desafiar a Associated Press a provar o acerto de um artigo que denunciava a proliferação de “falsas alegações de fraude eleitoral” na rede do passarinho azul.

 

 

Não se percebe bem, no fim das contas, o que é que Elon pensa sobre a integridade eleitoral nos EUA. Até porque foi por sua iniciativa que ficámos a saber que o Twitter, em conluio com o FBI, a campanha de Biden e a imprensa corporativa, interferiu objectivamente nessas eleições. Um dos eixos de investigação dos agora célebres Twitter Files, conduzido por Matt Taibbi, revelou as comunicações internas da empresa sobre o processo de censura da história do New York Post que desvendava os conteúdos explosivos do computador de Hunter Biden, filho de Joe Biden, dias antes das eleições presidenciais de 2020. Por exemplo.

E ao contrário do que afirma a propaganda dos meios de comunicação social convencionais, há provas concretas de que Joe Biden roubou a presidência. Há imensas provas materiais, claras e objectivas, até. Eis três.

Neste quadro, o eixo vertical conta o número de votos contados e o eixo horizontal o continuo cronológico da noite eleitoral, no estado de Wisconsin. Às duas da manhã, há uma inexplicável interrupção da contagem, quando Trump liderava por mais cem mil votos. Quando a contagem é retomada, por volta das quatro da manhã, surge um lote de cento e cinquenta mil votos que recaem quase exclusivamente no candidato Biden. E é precisamente esse estranho lote de votos que dá a vitória ao candidato democrata.

 

 

No gráfico seguinte, referente ao estado de Michigan, acontece exactamente o mesmo fenómeno poltergeist: por volta das seis da manhã, no momento em que Trump liderava a contagem por cerca de 200.000 votos, surge um lote de cerca de 120.00 votos exclusivamente contados a favor de Biden, que o catapultam subitamente para uma posição bem mais confortável e que acabam por garantir a sua vitória neste estado.

 

 

No terceiro quadro alargamos o espectro geográfico e notamos que, para além do Michigan e do Winsconsin, há um padrão deveras esquizofrénico na madrugada eleitoral. No estado da Geórgia, é resgistado um esmagador número de votos em favor de Biden à uma e meia da manhã, no estado do Missouri, chegamos às quatro da manhã e a relação de votos Biden/Trump é de dez para um, entre outras anormalidades estatísticas mais ou menos gritantes.

Como o processo eleitoral nos Estados Unidos não costuma decorrer com a mesma metodologia usada na Venezuela ou na Coreia do Norte, e porque não há um histórico que abra seja que precedente for para este comportamento em uníssono do eleitorado americano, os gráficos demonstram inequivocamente que há dezenas e dezenas de mandatos do colégio eleitoral que foram completamente roubados em favor de Joe Biden.

E Musk, que é conhecedor de tudo o que se passou na rede social que agora dirige com o intuito de omitir informação que poderia ter alterado o sentido de votos dos americanos, devia ter uma posição mais explícita sobre o assunto.