Chegou um novo momento pandémico: A varíola dos macacos. E a imprensa corporativa está a fazer os possíveis e os impossíveis para a propagar.
A Associated Press, sempre predisposta a disseminar o medo, coloca a questão: “Será a mpox outra pandemia?
Now that mpox is a global health emergency, will it trigger another pandemic? https://t.co/L1Ygsn1mHz
— The Associated Press (@AP) August 17, 2024
Mas o que é a “mpox”?
É a varíola dos macacos, mas porque o termo foi considerado racista pela Organização Mundial de Saúde, por razões não explicadas (porque, se pensarmos bem, essas razões é que são racistas à brava), a doença foi rebaptizada, deixando de lado a parte “dos macacos”.
No entanto, os meios de comunicação social querem que se saiba que está mesmo a chegar e que pode ser uma pandemia.
Por isso, gentil leitor, prezada leitora, façam o favor de ficar super assustados, já.
O artigo refere que
“a Organização Mundial de Saúde declarou que os surtos de varíola no Congo e noutros locais de África constituem uma emergência global, exigindo medidas urgentes para travar a transmissão do vírus”.
E continua no tom de emergência sanitária que é tão ao gosto dos órgãos de propaganda neo-liberais:
“A Suécia anunciou entretanto ter encontrado num viajante o primeiro caso de uma nova forma de varíola, anteriormente apenas observada em África, enquanto outras autoridades sanitárias europeias alertaram para a probabilidade de mais casos importados”.
Não há, porém, nenhuma razão para estes alarmismos, como veremos de seguida.
Agora os factos.
A Suécia registou o primeiro caso confirmado da variante mais mortal do vírus da varíola dos macacos, designada por clad I, fora de África. O caso, comunicado publicamente a 15 de Agosto, foi o que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar uma emergência de saúde pública global um dia antes. De acordo com a Agência de Saúde Pública da Suécia, o indivíduo contraiu o vírus durante uma visita a uma zona de África afectada pelo surto.
Portanto, um europeu que esteve em África veio de lá infectado e isto é rapidamente transformado numa “emergência de saúde pública global” pela OMS. Espantoso.
Entretanto o epidemiologista da agência sueca Magnus Gisslén, declarou que, embora este caso não exija medidas adicionais de controlo da infecção, o surto de varíola dos macacos clad I está a ser levado muito a sério. A agência sueca de saúde pública referiu que o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) emitirá em breve uma nova avaliação de risco sobre a varíola dos macacos. A agência alertou para o facto de poderem ocorrer mais “casos isolados de importação”.
O clad I está associado a uma doença mais grave e a taxas de mortalidade mais elevadas em comparação com o clad II, que prevaleceu durante o surto de 2022 na Europa e na América do Norte. A variante do vírus da varíola dos macacos parece também afectar mais frequentemente as crianças. O Professor Paul Hunter, da Universidade de East Anglia, sugeriu que o clad I está “quase de certeza” presente no Reino Unido.
A OMS informou que o primeiro caso conhecido de transmissão sexual do vírus da varíola dos macacos na variante clad I envolveu um residente belga, embora até à data não tenham sido encontradas provas de circulação desta estirpe na Bélgica. Durante o surto de varíola dos macacos de 2022, os homens homossexuais estiveram particularmente expostos ao vírus, que se propagou inicialmente na Europa devido à actividade sexual em festas gay na Bélgica e em Espanha.
Em resumo:
Existem dois tipos de vírus da varíola dos macacos: o clad I e o clad II.
A variante clad I é mais perigosa. Alguns surtos mataram até 10% das pessoas que ficaram doentes, embora surtos mais recentes tenham registado taxas de mortalidade mais baixas, de cerca de 5%. O clad I é endémico na África Central.
O clad II é o tipo que causou o surto global que começou em 2022. As infecções por clad II são menos graves. Mais de 99,9% das pessoas sobrevivem. O clad II é endémico na África Ocidental.
Ambos os tipos de vírus podem propagar-se através de:
– Contacto direto com animais infectados;
– Contacto próximo (incluindo contacto íntimo) com uma pessoa contaminada;
– Contacto directo com materiais contaminados.
Assim sendo, muito dificilmente a mpox constituirá um perigo pandémico global. E por muito que tentem, será bastante complicado aos poderes instituídos criar a partir desta doença um evento de pânico global. Mas convém estarmos atentos e rejeitarmos esse tipo grosseiro de narrativas apocalípticas, que têm por trás uma agenda já bem conhecida por aqueles que não têm andado a dormir pelo percurso existencial nos últimos anos.
Relacionados
28 Mar 25
Sempre errado: Al Gore não dá, nem nunca deu, uma para a caixa.
Al Gore é capaz de ser o bilionário mais equivocado da história da humanidade. Durante toda a sua carreira de profecias, não acertou acertou uma. E as neves abundantes no Kilimanjaro são uma espécie de logótipo da sua delirante e fraudulenta imaginação.
27 Mar 25
RFK Jr. emite um grave aviso sobre a vacina contra a gripe aviária.
RFK jr. está a tentar contrariar a narrativa da vacina contra a gripe aviária, revelando verdades perturbadoras que as autoridades americanas estão a esconder. O método de combate à doença é muito parecido com aquele usado noutra pandemia. Adivinhem qual.
26 Mar 25
Documentos desclassificados da CIA falam de uma ancestral civilização alienígena que prosperou em Marte.
Numa revelação espantosa que desafia a compreensão científica convencional, surgiram recentemente documentos desclassificados da CIA que afirmam que seres inteligentes habitaram em tempos o planeta vermelho.
25 Mar 25
USAID financiou órgãos de propaganda ucranianos que colocaram JD Vance e Elon Musk na lista negra de “agentes russos”.
Uma organização mediática ucraniana que colocou vários políticos americanos numa lista negra de “propagandistas estrangeiros da Federação Russa”, incluindo o Vice-Presidente J.D. Vance e o senador Rand Paul, recebeu financiamento da USAID.
24 Mar 25
Investigadores afirmam ter descoberto “vastas estruturas” por baixo das Pirâmides de Gizé.
Dois investigadores italianos afirmam ter detectado, através de uma nova tecnologia de radar, um conjunto de imensas estruturas subterrâneas por baixo das pirâmides de Gizé, no Egipto. A descoberta, a confirmar-se, rebenta com a arqueologia mainstream.
21 Mar 25
Estudo com 20 anos de duração sobre o cancro da pele desmente os alegados perigos da exposição solar.
Aquilo que lhe tem sido dito sobre a exposição solar e o cancro da pele está errado. Um estudo realizado com quase 30.000 mulheres suecas descobriu que aquelas que evitam o sol têm um risco 60% maior de morte do que as que tomam banhos de sol regularmente.