A conversa entre Donald Trump e Elon Musk, emitida na segunda-feira à noite no X, vai ficar para a história, destronando até o rei das audiências, Tucker Carlson, ao gerar mais de um bilião de visualizações.

Elon registou o recorde aboluto após a conversa de 2 horas entre os dois.

 

 

Eis o podcast completo:

 


 

Trump também voltou a publicar no X, com este anúncio a atingir 45,5 milhões de visualizações no momento da redacção deste artigo:

 

 

A conversa foi transmitida em directo no Spaces do X, mas teve de ultrapassar enormes problemas técnicos devido a um massivo ataque cibernético à plataforma, pouco antes do início da transmissão.

 

 

O ataque seguiu-se a um choradinho da imprensa corporativa, porque Trump seria autorizado a dizer “o que quisesse” por Musk.

 

 

Oh, meu Deus, o horror de deixar um candidato presidencial dizer o que pensa e as pessoas poderem ouvi-lo para tirarem as suas próprias conclusões!

 

 

Um “jornalista” do Washington Post chegou ao ponto de pedir que a Casa Branca interviesse e impedisse a conversa de acontecer.

 

 

Estes comissários soviéticos operam numa totalitária bolha de pretensão e não conseguem suportar a ideia de que, graças a Deus e a Tim Berners-Lee, não são os donos da informação que circula em todo o planeta.

A campanha de Harris, por seu lado,  publicou um post passivo-agressivo que, em vez de abordar o conteúdo da conversa entre Musk e Trump, se concentrou nas questões técnicas como se a responsabilidade pelo malicioso ataque cibernético fosse de Musk. Ou da campanha de Trump.

 

 

É claro que esta gente não está habituada a ter conversas livres, orgânicas e substanciais, perante um público global massivo, com o qual nem sonham. Por isso, Kamala Harris nunca vai aceitar o convite de Musk, até porque não consegue passar mais de dois minutos fora do guião sem mostrar a sua completa ausência de espírito.

 

 

No rescaldo da conversa, a imprensa corporativa, aterrorizada por ser cada vez mais irrelevante no contexto do fórum público e sem mais por onde pegar (a conversa foi tudo menos controversa), limitou-se ao tópico “nem sequer conseguiram fazer uma transmissão em directo” e às acusações espúrias do costume sobre o perfil do candidato republicano.

 

 

Era bom de ver a CNN ou a MSNBC, que nem um canal de streaming bem sucedido conseguiram levantar, a tentarem fazer uma transmissão em directo para centenas de milhões de utilizadores enquanto se defendem de um ataque informático.

Antes do encontro com Trump, Elon recebeu mais ameaças da União Europeia, sob a forma de uma carta de Thierry Breton, o actual Comissário para o Mercado Interno da UE. Referindo-se directamente à conversa com Trump, Breton afirmou em termos inequívocos que o X tem de reprimir “conteúdos que promovam o ódio, a desordem, o incitamento à violência ou certos casos de desinformação”.

Musk respondeu com um meme que recomendava a Breton que “fxxxsse a sua própria cara”.

 

 

O magnata está claramente a operar em modo bestial.