Para espanto dos congressistas presentes durante o seu testemunho numa audiência no Congresso na quarta-feira, o director do FBI, Christopher Wray, sugeriu que o presidente Trump pode não ter sido atingido por uma bala, apoiando os conspiradores tresloucados da extrema-esquerda americana, que afirmam que a tentativa de assassinato foi exagerada ou mesmo encenada.
Durante o testemunho, o representante Jim Jordan comentou:
“Director, acho que não estou a perceber: Disse que havia oito cartuchos no telhado. Portanto, foram disparadas oito balas. Sabemos obviamente que o Sr. Comparatore perdeu a vida, dois outros participantes do comício ficaram feridos, gravemente feridos, e depois [uma bala] atingiu o Presidente Trump. Alguns destes indivíduos foram atingidos várias vezes? Para onde foram as oito balas?”
Wray respondeu:
“Não tenho isso aqui à minha frente. Terei todo o gosto em voltar atrás e responder-lhe. Presumo que ainda não temos essa informação”.
Em seguida, observou:
“No que respeita ao antigo Presidente Trump, há dúvidas sobre se foi ou não uma bala ou um estilhaço que atingiu a sua orelha”.
Wray continuou:
“Portanto, é concebível que, enquanto estou aqui sentado, não saiba se essa bala, para além de ter causado o raspão, também pode ter caído noutro sítio. Mas creio que já contabilizámos todos os tiros e cartuchos”.
Para além de confessar a sua ignorância sobre a trajéctória das balas, Wray não explicou como é que chegou à conclusão que Donald Trump não foi baleado, nem apresentou quaisquer dados forenses ou relatórios médicos que sustentem essa teoria. O comentário serviu apenas para adensar a confusão e a incerteza, e para encorajar ainda mais aqueles que afirmam que a orelha do candidato republicano às presidenciais de Novembro não está suficientemente danificada para ser consistente com uma bala a atingi-la, com alguns até a afirmar que o tiroteio foi encenado.
Trump reage às declarações de Christopher Wray.
Donald Trump utilizou a sua plataforma Truth Social na quinta-feira à noite para criticar o Director do FBI, após a sua audição no Congresso sobre a tentativa de assassinato do ex-presidente.
“O director do FBI, Christopher Wray, disse ontem ao Congresso que não tinha a certeza se eu tinha sido atingido por estilhaços, vidro ou uma bala (o FBI nem sequer verificou!), mas que tinha a certeza de que Joe Biden estava física e cognitivamente “sem incidentes” – Errado!
É por isso que ele não sabe nada sobre os terroristas e outros criminosos que estão a entrar no nosso país em níveis recorde. O seu único objectivo é destruir os Patriotas do J6, invadir Mar-a-Lago e salvar os lunáticos da esquerda radical, como os que estão agora em Washington a queimar bandeiras americanas e a pintar com spray os nossos grandes monumentos nacionais – sem qualquer penalização.
Foi, infelizmente, uma bala que atingiu a minha orelha, e atingiu-a com força. Não havia vidro, não havia estilhaços. O hospital chamou-lhe “ferimento de bala no ouvido”, e foi isso que aconteceu. Não admira que o outrora famoso FBI tenha perdido a confiança da América!”
Agora, gentil leitor, adivinhe quem é que, em 2017, nomeou Chistopher Wray para chefiar o FBI…
Sim, claro, foi Donald Trump.
Patético: FBI desmente o seu director.
24 horas depois das declarações surpreendentes do seu responsável máximo, o FBI divulgou um comunicado em que afirma, peremptoriamente, que o Presidente Trump foi de facto atingido por uma bala, no comício na Pensilvânia:
“O que atingiu o antigo Presidente Trump na orelha foi uma bala, inteira ou fragmentada em pedaços mais pequenos, disparada pela espingarda do falecido. A equipa de reconstrução de disparos do FBI continua a examinar as provas do local, incluindo fragmentos de balas, e a investigação continua em curso”.
FBI Statement out this hour — attributable to the agency and not a specific person:
“What struck former President Trump in the ear was a bullet, whether whole or fragmented into smaller pieces, fired from the deceased subject’s rifle.”— Bret Baier (@BretBaier) July 26, 2024
Christopher Wray é um palhaço do sistema. E devia demitir-se já, se vivêssemos num mundo normal.
Relacionados
20 Set 24
Estão mesmo a gozar com a nossa cara: G20 reúnem-se no Brasil para combater a ‘desinformação’ e incentivar a censura.
Com a mesma insolente cara de pau que Keir Starmer e Giorgia Meloni se encontraram com o alegado fim de combater os fluxos de imigração ilegal nos seus países, os líderes do G20 estiveram na semana passada reunidos no Brasil para combater a 'desinformação'.
20 Set 24
Apoiantes de Trump que se sentaram no palco durante um comício no Arizona queixam-se de misteriosas lesões oculares.
Vários apoiantes de Donald Trump afirmam ter sofrido uma misteriosa lesão ocular e foram forçados a procurar assistência médica por causa da dor "insuportável" e "quase cegueira", depois de se terem sentado atrás do antigo presidente durante o seu comício no Arizona.
19 Set 24
Estão a gozar com a nossa cara: Starmer vai a Itália para aprender com Meloni como contrariar fluxos de imigração ilegal
Pensar que o teatrinho montado por Keir Starmer e Giogia Meloni tem por trás uma vaga intenção de contrariar a imigração ilegal na Europa é estar a sonhar acordado. É não entender coisa nenhuma do que se está a passar no Ocidente.
18 Set 24
‘Rejoin’: O plano secreto dos trabalhistas para levar o Reino Unido de volta à União Europeia.
O governo de Kier Starmer tem um plano para anular os resultados do referendo que conduziu à saída do Reino Unido da União Europeia. Um breve ensaio sobre essa estratégia batoteira.
17 Set 24
O alvo não é Trump; o alvo é você.
Walter Biancardine sugere que a sucessão de atentados contra Trump ultrapassa a óbvia conveniência da sua eliminação, visando, também e principalmente, amedrontar o cidadão comum: O pensamento dissidente é agora punível com a morte.
17 Set 24
Como a primeira, a segunda tentativa de assassinato de Donald Trump deixa muitas perguntas sem resposta.
O perfil do suspeito, as circunstâncias da ocorrência e factos contraditórios envolvem a segunda tentativa de assassinato de Trump numa nuvem de fumaça que é a imagem de marca de uma black op, como a que também já tinha encoberto a primeira tentativa.