Mais uma semana, mais um acidente em pleno ar com um avião Boeing. Desta vez, um 747-400 que transportava 468 passageiros da Indonésia para a Arábia Saudita teve de fazer uma aterragem de emergência imediatamente após a descolagem, quando um dos quatro motores do avião se transformou numa bola de fogo.

O voo Garuda-1105 com destino a Madinah, uma cidade no oeste da Arábia Saudita, estava a partir da cidade indonésia de Makassar na quarta-feira quando, assim que o avião atingiu a velocidade de descolagem, uma bola de fogo gigante irrompeu de um dos motores do avião.

O presidente da Garuda Indonesia, Irfan Setiaputra, emitiu um comunicado onde lemos:

“A decisão foi tomada pelo piloto imediatamente após a descolagem, tendo em conta os problemas do motor que exigiam um exame mais aprofundado depois de terem sido observadas faíscas de fogo num dos motores”.

Mas no segundo 4 deste vídeo percebemos que não se tratou de mais que uma simples “faísca”.

 

 

O avião foi imobilizado para uma investigação de segurança, segundo o comunicado.

Na segunda semana de Maio, os aviões da Boeing sofreram três desastres em dois dias: No Senegal, passageiros aterrorizados escaparam de um 737-300 em chamas; na Turquia, um pneu explodiu durante a aterragem de um 737-800; e, 24 horas depois, o trem de aterragem de um 767 cedeu, fazendo com que a aeronave embatesse na pista, quando aterrava em Istambul.

Na semana passada, ficámos a saber que o advogado que representou dois denunciantes da Boeing, ambos falecidos recentemente em circunstâncias suspeitas, está a representar mais de dez outros informadores que estão determinados a falar sobre questões “graves” de segurança e qualidade de construção que a gigante aeroespacial está a tentar encobrir.

Um ciclo infernal que acresce a todos os problemas que a empresa americana tem enfrentado nos últimos tempos.