Três desastres de Boeing em dois dias: No Senegal, passageiros aterrorizados escaparam de um 737-300 em chamas; na Turquia, um pneu explodiu durante a aterragem de um 737-800; e, 24 horas depois, o trem de aterragem de um 767 cedeu, fazendo com que a aeronave embatesse na pista, quando aterrava em Istambul.
Um total de 190 pessoas foram evacuadas do avião depois do Boeing 737-800, pertencente à companhia aérea turca Corendon Airlines, ter parado na pista após a aterragem no aeroporto de Gazipasa, perto da cidade costeira mediterrânica de Alanya.
Imagens do local mostram o avião parado na pista, ladeado por veículos de emergência, com as rodas dianteiras e o trem de aterragem danificados por baixo. A Corendon Airlines negou as informações turcas de que o avião tinha aterrado de nariz.
The nose landing gear tires of Corendon Airlines’ Boeing 737-800 aircraft, registered 9H-TJF, burst and wheel damaged while landing on Runway 08 of Gazipasa–Alanya Airport (GZP), Turkey earlier today.
After the tire burst, the plane rested on the front landing gear and the… pic.twitter.com/lAkQOkq6lj
— FL360aero (@fl360aero) May 9, 2024
Embora nenhum dos 184 passageiros e dos seis membros da tripulação do voo originário de Colónia, na Alemanha, tenha ficado ferido, a aterragem dramática foi apenas a última de uma série de incidentes de arrepiar os cabelos envolvendo aviões Boeing nos últimos dois dias.
Na quarta-feira, um avião de carga Boeing 767 operado pela FedEx fez uma aterragem de emergência no aeroporto de Istambul depois de o trem de aterragem dianteiro ter falhado. Um vídeo dramático mostrou o nariz do avião a derrapar na pista enquanto se imobilizava.
BREAKING
Fedex Boeing 767 lands at Istanbul Airport, without front wheels.pic.twitter.com/js29DcReC0
— Citizen Free Press (@CitizenFreePres) May 8, 2024
Ontem de manhã, surgiram imagens chocantes que mostram o momento em que passageiros aterrorizados fugiram de um Boeing 737-300 em chamas que transportava 78 passageiros e que derrapou na pista e se incendiou durante a descolagem, no Senegal.
⚡️An Air Senegal Boeing 737-300 veered off the runway in Senegal, resulting in injuries to at least 10 individuals, four of whom sustained serious injuries, while en route to Bamako, Mali
The incident took place during the departure of Air Senegal flight HC 301 bound for Bamako,… pic.twitter.com/4VMtJ88Cgt
— INSIDER | POLITIC (@insider_politic) May 9, 2024
Não há ainda dados concretos de que a Boeing seja culpada pelos acidentes, apesar da falha do trem de aterragem em Istambul estar já a alimentar especulações sobre a qualidade de construção das aeronaves americanas.
Mas os incidentes só vêm agravar os problemas da empresa, que já está a enfrentar um intenso escrutínio no meio de uma série de problemas e controvérsias sobre questões de segurança – bem como a morte de dois informadores com apenas dois meses de intervalo.
Como o ContraCultura tem vindo a documentar, A auditoria da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) à produção do Boeing 737 Max produziu resultados assustadores: em certos casos, mais de metade dos protocolos de qualidade industrial foram desrespeitados, e operários foram vistos a testar vedante de portas com cartões de quartos de hotel.
O informador que revelou graves problemas de qualidade de construção na companhia americana apareceu morto em Março deste ano. As autoridades classificaram o óbito como suicídio, mas John Barnett tinha dito a uma amiga, poucos dias antes da sua morte: “Se me acontecer alguma coisa, não é suicídio”.
Entretanto, um segundo denunciante da Boeing morreu inesperadamente. Joshua Dean, um inspector de qualidade do fornecedor da Boeing Spirit AeroSystems, morreu na semana passada, depois de uma infeção o ter deixado subitamente em estado crítico, segundo a sua família.
A FAA está também a examinar as alegações de um terceiro denunciante de que a Boeing não teve em conta problemas de segurança e qualidade no fabrico dos seus jactos 787 e 777. O informador é o engenheiro Sam Salehpour, que alegou ter sofrido retaliações – sob a forma de ameaças e exclusão de reuniões – por ter detectado problemas de engenharia que afectavam a integridade estrutural dos jactos.
Aquela que outrora foi essencialmente uma companhia liderada por engenheiros conhecidos pela inovação e pela perícia, funciona agora segundo os interesses de Wall Street. O resultado tem sido catastrófico.
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