A conta do X Censored Men revelou na quinta-feira passada as verdadeiras razões pelas quais Candace Owens foi despedida da plataforma Daily Wire, bem como os detalhes da operação de propaganda interna que rodearam o seu despedimento.

Os dois posts revelam o carácter draconiano dos sionistas que dirigem a plataforma de comunicação social e entretenimento norte-americana.

 

 

Quatro funcionários do Daily Wire, todos cristãos, abordaram o Censored Men com informações sobre uma “conferência improvisada” que Jeremy Boreing (CEO do Daily Wire) organizou no dia da demissão de Candace. Boreing enviou um e-mail a todos os funcionários do Daily Wire convidando-os para uma “reunião improvisada” no estúdio de Candace Owens. Os funcionários foram instruídos a não trazer telefones celulares e os prestadores de serviços independentes não foram autorizados a participar. A reunião foi liderada por Boreing, com Andrew Klavan repetindo muitos dos argumentos no seu programa do dia seguinte.

Os quatro informadores disseram que a conferência tentou fazer uma lavagem cerebral aos funcionários presentes, procurando convencê-los que Candace é, na verdade, antissemita. Tratou-se de uma forma extrema de controle de danos para assustar os funcionários e evitar que estes se manifestassem contra o despedimento de Owens, que ocorreria mais tarde naquele dia.

“A sensação é que eles não queriam apenas que ela se fosse embora, eles queriam que todos a odiassem como Ben. Foi pura propaganda.”

Os seguintes assuntos foram levantados durante a conferência:

– O uso repetido de “Cristo é Rei” por Candace foi considerado anti-semita.

– Desde Novembro que Candace Oewns estava debaixo de fogo por não ser abertamente pró-Israel, tendo sido pública e veementemente condenada por Ben Shapiro.

– Na conferência, foi reproduzido um clipe de Nick Fuentes, um comentador norte-americano considerado anti-semita pela ADL, a cantar “Cristo é rei”, apesar desse clip não ter qualquer relação com o trabalho ou a opinião publicada de Candace Owens.

– O facto de Candace recorrer frequentemente à expressão “Cristo é rei” deixou Shapiro particularmente irritado.

– Um clip de Owens no Fresh & Fit foi reproduzido onde um efeito sonoro “ka-ching” foi ouvido ao fundo; esta foi uma tentativa de associá-la ao estereótipo de que os judeus amam o dinheiro.

Os denunciantes revelaram acrescidamente que a atitude hostil de Ben em relação a Candace também se devia, em parte, ao facto do programa dela estar a superar em audiências o seu próprio programa.

Alguns funcionários da empresa estão a ponderar uma acção judicial contra o Daily Wire, sentindo-se intimidados e ameaçados pela conteúdo da reunião, e também pelo que acreditam ser um ataque corporativo ao cristianismo. Eles sentiram que a frase “Cristo é Rei” foi seriamente considerada anti-semita por Boreing, Klavan e Ben. Foi o uso repetido da frase por Candace, junto com o facto de ela não ser abertamente pró-Israel, que acabou por levar à sua demissão.

Depois destes factos serem revelados, nenhum cristão pode continuar a pagar uma assinatura do Daily Wire ou apoiar a empresa de qualquer forma. É claro que o Cristianismo está sob ataque na plataforma de Boeiring e Shapiro, com os funcionários cristãos a sentirem-se tão intimidados que estão na verdade a consultar os seus advogados.

Isto é totalmente inaceitável e não deve ser apoiado. Até porque Candace Owens não fez nada de errado.

O ContraCultura publicou em 2022 um artigo em que fazia a apologia do projecto do Daily Wire. O artigo não será apagado, porque acreditamos que devemos viver com os nossos erros. Mas, para todos os efeitos, é agora e aqui declarado que esse texto já não está de acordo com os actuais pontos de vista desta publicação.

Estranha-se o silêncio de Jordan B. Peterson, uma das estrelas do Daily Wire. Ou talvez nem tanto, considerando os milhões envolvidos no seu contrato e o declínio da sua lucidez.

Entretanto, Candace reagiu no X à revelação desta reunião interna do Daily Wire horas antes do seu despedimento, bem como ao facto de Shapiro e Boreing estarem a prestar declarações relativas ao processo quando, aparentemente, existia um acordo entre as partes para manter silêncio sobre o assunto. Neste contexto, a polemista conservadora afirmou-se pronta para ir ao podcast de Joe Rogan contar a sua versão da história.

 

 

Glenn Greewald também aproveitou a polémica e o fogo cruzado para descascar o Ben Shapiro. Até ao caroço. E fez ele muito bem.