A emissora pública de rádio e televisão canadiana (CBC) revelou, aparentemente alheada da abominação da sua própria notícia, que o regime Trudeau tem estado a vigiar os membros do “movimento anti-género” que se opõem às mudanças de sexo em crianças, sob a justificação de que estes cidadãos representam uma “ameaça violenta” para o país.

Relatórios do Serviço Canadiano de Informações de Segurança e do Centro Integrado de Avaliação do Terrorismo afirmam que a defesa dos direitos parentais e a oposição à ideologia de género estão ligadas a grupos de extrema-direita, incluindo neonazis e nacionalistas brancos.

Tal e qual como os camionistas em 2021, que também eram todos nazis supremacistas brancos. Tal e qual como o juíz que condenou Trudeau por abuso de poder, que também é um discípulo de Hitler. Toda a gente que coloque uma reticência nas narrativas dos poderes instituídos no Canadá pertence às Wafen SS, apesar do próprio Trudeau e dos lacaios do seu regime não serem sequer beliscados por convidarem um verdadeiro nazi exterminador de judeus para ser entusiasticamente celebrado e aplaudido no parlamento canadiano.

Num documento compilado pelo Centro de Avaliação Integrada do Terrotismo (ITAC) e obtido pela CBC através de um pedido de acesso à informação, a agência referiu que

“as comunidades trans e drag no Canadá têm sido alvo de várias ameaças online e tácticas de intimidação no mundo real nos últimos meses. A ITAC, composta por autoridades dos serviços de informação, foi criada para controlar os agentes das ameaças e as suas intenções de atacar as celebrações do orgulho. Narrativas anti-2SLGBTQl continuam a ser um tema comum na retórica violenta defendida por nacionalistas brancos, neonazis, o Movimento da Liberdade e redes como a Diagolon e o QAnon”.

Portanto, o Canadá tem uma Gestapo LGBT e os nazis são os outros.

O relatório visa em particular aqueles que apoiam o extremismo violento por motivos religiosos, sugerindo que essas pessoas

“vêem os membros da comunidade 2SLGBTQI como alvos desejáveis”.

Num e-mail enviado à CBC, o porta-voz do CSIS, Eric Balsam, disse que a agência

“avalia que a exposição a grupos e indivíduos que defendem uma retórica extremista anti-género pode inspirar e encorajar violência grave contra a comunidade 2SLGBTQI+, ou contra aqueles que são vistos como apoiantes de políticas e eventos pró-ideologia de género”.

Reparem no condicional: “a retórica pode inspirar…” Relatório minoritário: os cidadãos são criminosos antes de praticarem qualquer crime.

Citando o caso, isolado, de um estudante da Universidade de Waterloo que atacou uma aula de estudos de género no ano passado e que, desde então, foi alvo de 11 acusações relacionadas com terrorismo, Balsam observou que

“O ecossistema de retórica violenta no seio do movimento anti-género, combinado com outras visões extremas do mundo, pode conduzir a violência grave. O CSIS considera que é quase certo que a ameaça violenta representada pelo movimento anti-género continuará no próximo ano e que os agentes violentos poderão inspirar-se no ataque da Universidade de Waterloo para levar a cabo a sua própria violência extrema contra a comunidade 2SLGBTQI+ ou contra outros alvos que considerem representar a ‘agenda’ da ideologia de género”.

Acontece que estão documentados numerosos ataques por parte membros e apoiantes da comunidade LGBTQ a cristãos e pessoas que se opõem à ideologia de género e às cirurgias de mudança de sexo em menores, mas esses incidentes não parecem preocupar a Gestapo de Trudeau.

O activista adolescente Josh Alexander, por exemplo, foi agredido durante um protesto em Calgary, enquanto Chris Billboard foi atacado várias vezes diante das câmaras. De acordo com dados divulgados pelo governo federal canadiano, os crimes de ódio contra católicos registados pela polícia aumentaram 260% em 2021, de longe o maior aumento registado por qualquer confissão religiosa durante esse período.

 

 

O Canadá é hoje o perfeito argumento para a dissidência, porque ilustra com exuberância gráfica e semântica o inferno em que todos vamos viver se nada fizermos para combater a agenda totalitária dos poderes instituídos no Ocidente.