O usurpador que passa por Papa Francisco recebeu o Presidente que se finge populista, Javier Milei, para uma reunião de uma hora na segunda-feira, no Vaticano.

A assessoria de imprensa do Vaticano afirmou em comunicado:

“Durante as discussões cordiais, que ocorreram na Secretaria de Estado, foi expressado o apreço pelas boas relações entre a Santa Sé e a República Argentina, e a vontade de fortalecê-las ainda mais.”

Segundo o Vaticano, as discussões entre os dois argentinos também abordaram o programa do novo governo para enfrentar a crise económica do país, bem como temas internacionais como “os conflitos em curso e o compromisso com a paz entre as nações”.

Milei e o anti-Papa encontraram-se pela primeira vez após a canonização da primeira santa argentina, Mama Antula, na Basílica de São Pedro. Segundo todos os relatos, a reunião foi descontraída e amigável, em contraste com as palavras duras de crítica mútua que surgiram nos últimos meses.

“Você cortou o cabelo?” o papa perguntou brincando ao homem conhecido como Rei Leão por causa de seu cabelo rebelde. Milei perguntou ao papa se poderia abraçá-lo e o pontífice anuiu, acrescentando que “é um prazer vê-lo”.

Francisco comentou a indumentária de Milei, que se apresentou de fato e gravata, notando o contraste com sua habitual jaqueta de couro. O papa também elogiou a ministra argentina dos negócios estrangeiros, Diana Mondino, por seu “excelente trabalho” durante os primeiros dois meses no cargo, destacando sua firmeza exemplar “dada a aspereza do outro lado”.

Em 2020, Milei referiu-se ao papa como um “imbecil que defende a justiça social”, bem como um “filho da puta que prega o comunismo” e “o representante do maligno na Terra”.

Com o tempo, Milei moderou consideravelmente o seu tom e assim que assumiu o cargo escreveu uma carta de agradecimento ao pontífice, convidando-o a visitar o seu país e solicitando um encontro no Vaticano. Por sua vez, Francisco telefonou para Milei logo após sua vitória, num esforço para suavizar o relacionamento entre os dois.

Javier Milei está nitidamente a percorrer o trilho já aberto por figuras como Boris Johnson e Giorgia Meloni, eleitos com um mandato populista que trataram de trair instantes depois de assentarem o traseiro na cadeira do poder. Logo que foi eleito, o argentino correu para os braços dos sionistas e, contra aquilo que tinha prometido aos argentinos, enviou uma emissária ao COP 28, de forma a que ninguém suspeitasse que a Argentina iria desobedecer à seita do apocalipse climático.

Milei é uma fraude de cabeleira postiça. Francisco é um embuste com pernas. Estão bem um para o outro.